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Pharol prepara reação a investidas de Tanure na Oi

A antiga Portugal Telecom (PT) monitora se Tanure está agindo em conjunto com outros acionistas sem informar ao mercado de capitais

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	Logo da Oi: pelo estatuto da Oi, cada acionista, independente de participação, tem voto limitado a 15% do capital social
 (Nacho Doce/Reuters)

Logo da Oi: pelo estatuto da Oi, cada acionista, independente de participação, tem voto limitado a 15% do capital social (Nacho Doce/Reuters)

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Mariana Sallowicz

Publicado em 29 de julho de 2016 às, 10h01.

Rio - A Pharol, principal acionista individual da Oi, prepara a reação aos recentes ataques do empresário Nelson Tanure, que adquiriu recentemente participação relevante na tele.

A antiga Portugal Telecom (PT) monitora se Tanure está agindo em conjunto com outros acionistas sem informar ao mercado de capitais.

O que a empresa portuguesa quer saber é se na verdade o empresário teria um poder maior de voto em assembleias ao atuar em conjunto com outros acionistas que teriam adquirido ou aumentado significativamente a posição na tele recentemente, entre eles a PetroRio e o fundo Discovery.

Pelo estatuto da Oi, cada acionista, independente de participação, tem voto limitado a 15% do capital social.

O grupo português possui 22,24% da Oi, por meio da subsidiária Bratel, enquanto Tanure tem apenas 6,63% por meio do fundo Société Mondiale.

Um executivo da Pharol disse à reportagem que Tanure terá de assumir os riscos que corre. O empresário tenta afastar do conselho da Oi os membros ligados à antiga Portugal Telecom.

Procurado, Tanure, que também é um dos principais acionistas da PetroRio, negou qualquer acordo de voto. Informou ainda que a petroleira, como qualquer companhia aberta, aplica suas reservas em ações e títulos.

Segundo ele, o Discovery, que já teve participação na PetroRio, é "um fundo que tem ativo de US$ 30 bilhões, e participação em mais de 100 empresas de todo o mundo".

Em outra frente, a portuguesa Pharol pode atacar Tanure em seu posicionamento sobre consulta feita nesta semana pelo Société Mondiale à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Tanure pediu à autarquia que ela se manifeste sobre a suspensão do direito de voto da Pharol em decisões da Oi. Ele defende que as empresas têm participação relevante uma na outra e exercem direitos de controle recíprocos.

O executivo da empresa portuguesa nega a tese. "Nem a Oi controla a Pharol nem a Pharol controla a Oi", disse.

O representante da antiga PT não descartou que a empresa participe de um possível aumento de capital da Oi, o que "dependerá das condições".

A Pharol decidiu nesta quinta-feira, 28, processar o acionista da Oi Aurélio Valporto, vice-presidente da Associação de Investidores Minoritários do Brasil, após declarações feitas à imprensa contra a companhia portuguesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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