Petróleo opera em baixa, com temor de aumento nos EUA
Às 8h22 (de Brasília), o petróleo para janeiro caía 0,98%, a US$ 41,44 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)
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Cotação: às 8h22 (de Brasília), o petróleo para janeiro caía 0,98%, a US$ 41,44 o barril, na Nymex (Divulgação)
Publicado em 2 de dezembro de 2015, 07h52.
Londres - O petróleo opera em baixa na manhã desta quarta-feira, diante da expectativa de que os estoques da commodity dos Estados Unidos tenham aumentado na última semana, em um cenário já de desequilíbrio entre a oferta e a demanda global.
Às 8h22 (de Brasília), o petróleo para janeiro caía 0,98%, a US$ 41,44 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro recuava 1,22%, a US$ 43,90 o barril, na ICE, em Londres.
No fim da terça-feira, o grupo da indústria American Petroleum Institute (API) informou que os estoques dos EUA aumentaram 1,6 milhão de barris na última semana. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal preveem que os estoques tenham recuado 300 mil barris.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulgará o relatório oficial hoje, às 13h30.
"O relatório oficial do DoE nesta tarde será acompanhado de perto - deve mostrar outra alta hoje, o que pode causar certa volatilidade e pesar sobre os preços do petróleo", disse Michael Poulsen, analista de petróleo da Global Risk Management.
O dólar forte também pesa sobre os preços do petróleo nesta quarta-feira. A moeda norte-americana se mantém valorizada, antes da reunião do Banco Central Europeu (BCE) nesta quinta-feira e do relatório de empregos dos EUA, na sexta-feira. O
petróleo é cotado em dólares, por isso quando a moeda ganha força a commodity se torna mais caro para os detentores de outras divisas.
Investidores também aguardam a reunião da sexta-feira da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas poucos esperam que o cartel mude sua política de continuar a produzir em patamar forte, a fim de manter fatia de mercado.
Analistas da consultoria JBC Energy disseram que uma mudança abrupta agora seria vista como uma admissão de que a Opep estava errada até então, "uma situação que não apenas a Arábia Saudita quer evitar".
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