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Petróleo em Nova York cai 1,53%, para US$ 93,50 por barril

Nova York - Os contratos futuros de petróleo são negociados em baixa, mas se recuperam das mínimas do dia conforme o euro avança sobre o dólar, em meio à esperança de uma solução para a crise da Grécia. Às 10h55 (horário de Brasília), o contrato de petróleo tipo WTI para julho caía 1,53% na Bolsa […]

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 11h40.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo são negociados em baixa, mas se recuperam das mínimas do dia conforme o euro avança sobre o dólar, em meio à esperança de uma solução para a crise da Grécia. Às 10h55 (horário de Brasília), o contrato de petróleo tipo WTI para julho caía 1,53% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), para US$ 93,50 por barril, enquanto o petróleo tipo brent para agosto recuava 0,93% na ICE de Londres, para US$ 112,96 por barril.

Operadores afirmaram que participantes do mercado venderam contratos no início do dia, enquanto o dólar se valorizava. Também foi apontado como motivo para a queda dos preços os rumores de que a Arábia Saudita está pronta para oferecer mais petróleo ao mercado se isso for necessário.

No entanto, depois de uma reunião entre a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, gerar esperança sobre uma solução para a crise grega, o euro passou a operar em alta, o que beneficiou o petróleo.

Enquanto isso, a diferença entre o valor do contrato do petróleo brent e o do WTI continua grande, perto de US$ 20 por barril. O brent tem ganhado suporte de receios com a oferta, que inclui os impactos da menor produção no campo Buzzard, no Mar do Norte, e a perda de 1 milhão de barris por dia na Líbia, que segue em guerra civil. Também houve corte no fluxo de petróleo da Nigéria, que concorre com o brent, em razão da instabilidade social local.

Nos Estados Unidos, porém, a baixa demanda por petróleo em meio à frágil recuperação da economia está mantendo a pressão sobre os preços. Mas operadores observaram que a redução do fluxo de petróleo do Canadá - que é o maior importador para os EUA - pode limitar a queda dos preços. A TransCanada informou que vai reduzir o fluxo de seu oleoduto Keystone em 12% em junho e julho para 400 mil e 450 mil barris por dia para fazer reparos. O fluxo estava previsto em 530 mil barris por dia em junho. As informações são da Dow Jones.

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