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Remy Sharp
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Anunciado como novo CEO da Porto (PSSA3), Paulo Kakinoff não é um estranho no ninho. "Ele já estava conosco no nosso conselho há três anos e ajudou a construir nossa estratégia. Não é um intruso na nossa indústria", argumenta Roberto Santos, atual CEO da companhia. "A Porto não muda de direção. Kakinoff entende nossa estratégia e traz olhar diferenciado do meu."

Há 21 anos na Porto e sete anos no comando, Santos queria viver uma "nova fase". Ele ficará até o fim de 2023 à frente da diretoria executiva da Porto e, em 2024, passará a integrar o conselho administrativo. Ele seguirá também como presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).

Diferentemente da série de anúncios de mudanças de CEOs nas companhias, Santos argumenta que a mudança na Porto vem em um momento bom. A empresa entregou no primeiro trimestre de 2023 seu maior resultado líquido e maior valor de vendas dos 77 anos de existência. "Começamos o processo de sucessão há cerca de um ano", conta ele, reforçando que a decisão pelo nome de Kakinoff passou pela família Garfinkel e pelo Itaú, principais acionistas.

No primeiro trimestre, a companhia registrou lucro líquido recorde, de R$ 332,8 milhões. A companhia começou a ver melhorias no seu principal negócio, que é o seguro automotivo. Na operação de crédito, a inadimplência ainda ficou acima do patamar histórico, mas ficou abaixo da médio do mercado e começou a se estabilizar, segundo o CEO. "Vamos continuar sendo conservadores e pescando mais no nosso aquário [clientes de outros serviços porto]."

Já na operação de saúde, o executivo diz que a operação se protegeu do cenário negativo do setor por não ter operação nacional e não oferecer planos de saúde individuais, apenas empresariais e PME (pequenas e médias empresas). Recentemente, a empresa também lançou uma nova categoria de planos PME, chamada de PRO, para concorrer no mercado com preços mais acessíveis.

A experiência de Kakinoff

Ex-presidente da Gol (GOLL4), Kakinoff integra o conselho de administração desde março de 2020, e atua também nos comitês de Auditoria, Marketing, Pessoas, Remuneração e Risco Integrado. O executivo também experiência no comando de empresas na indústria automobilística.

"Ele é um cara muito atuante no conselho, muito provocativo. E a expertise dele de olhar para outras indústrias casa muito com a estratégia da companhia, que vai para além dos seguros", conta Santos. Kakinoff vai acompanhar como observador até o fim do ano para "entrar jogando" no início de 2024. "Ele tem um olhar muito interessante para processos, o que é importante para uma organização como a Porto, que têm muita transversalidade de negócios. E também é uma pessoa que gosta de pessoas e olha para elas, sempre trouxe provações muito importantes."

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