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Os 5 motivos que explicam o bom momento do mercado global, segundo a Verde Asset
A gestora de Luis Stuhlberger disse que analistas, gestores e economistas esperavam uma recessão global e má performance dos ativos, o que não aconteceu
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Verde: a economia americana se mostrou mais robusta do que o consenso imaginava (Germano Lüders/Exame)

Publicado em 10 de julho de 2023 às, 17h53.
Última atualização em 10 de julho de 2023 às, 18h18.
“Mercados 1 x 0 Consenso”. Foi assim que a Verde, de Luis Stuhlberger, descreveu o resultado das perspectivas dos participantes do mercado no começo do ano. Em carta divulgada nesta segunda-feira, 10, a gestora disse que analistas, gestores e economistas esperavam uma recessão global e má performance dos ativos – o que não aconteceu, já que o S&P 500 subiu 15,9%, Nasdaq, 38,8%, Eurostoxx, 16% e Nikkei +27,2%.
“Se voltássemos no tempo e descrevêssemos esses resultados para uma plateia incrédula, a aposta geral seria que tal performance veio por conta de quedas generalizadas das taxas de juro. Errado de novo, isto simplesmente não ocorreu.”
O que explica a alta dos mercados?
A Verde apontou cinco fatores que explicam a alta dos mercados acionários:
- a lucratividade das empresas tem se mostrado melhor que o esperado, fruto de um bom controle de custos (especialmente no setor de tecnologia) e da resiliência do consumo na maioria dos mercados;
- a economia americana se mostrou mais robusta do que o consenso imaginava, resultado de balanços bastante sólidos (empresas e famílias tomaram dívida a taxas baratas na época do juro zero). Segundo a Verde, isso significa que a sensibilidade da economia a juros altos é menor do que imaginado;
- a pressão de custos, tanto do lado da energia e outra commodities, quanto do lado do trabalho, tem arrefecido mais rápido do que temido;
- o posicionamento dos investidores era muito leve no começo do ano, criando pressão de compra relevante à medida que a volatilidade caiu e os mercados começaram a andar;
- o tema da inteligência artificial catalisou um otimismo importante, em especial em algumas das maiores empresas do mercado americano, empurrando os múltiplos para cima e criando um círculo virtuoso.
Para a Verde, historicamente tais movimentos como esse último descrito são interrompidos ou porque o juro real alcança certo nível que torna o mercado frágil, como ocorreu no quarto trimestre de 2018 ou em 1987 e 2001; ou porque os fundamentos econômicos e de lucratividade das empresas contradizem
fortemente a precificação do mercado, como vimos em 2007-2008 e 2001. "Nossa suspeita é que taxas de juro reais de mais de 2% nos Estados Unidos representam um nível suficientemente apertado para atrapalhar a performance dos ativos de risco, dados os preços atuais."
Mercado brasileiro
A Verde destacou ainda o mercado brasileiro, que subiu forte em julho e acredita que os sinais continuam apontando para um início de ciclo de corte de juros em agosto, com inflação cadente, reduzido nível de ruído político, e manutenção da meta de inflação em 3% para 2026.
“Começamos a ver sinais muito incipientes de mudança de comportamento dos investidores na direção de ativos de maior risco, e acreditamos que à medida que o juro cair tal fenômeno deve se intensificar. Ao mesmo tempo, o mercado de capitais – tanto em ações quanto em dívida – reabriu de maneira importante, trazendo oportunidades interessantes de alocação.”
O fundo voltou a ter pequena exposição vendida em bolsa global, além de continuar com relevante alocação no mercado brasileiro. A posição comprada em inflação implícita no Brasil foi mantida.
“Estamos tomados em juros na parte curta da curva, mas reduzimos substancialmente a compra em inflação nos EUA, passando a estar aplicados no juro real lá, e continuamos tomados no Japão. A posição em ouro foi mantida, e assim como a pequena alocação em petróleo. As posições em crédito high yield global e local também foram mantidas."
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