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NY abre em queda pressionada por Portugal e balanços

Por Luciana Antonello Xavier Nova York - As bolsas nova-iorquinas iniciam a semana em queda, de olho no início da temporada de balanços nos Estados Unidos e diante de temores de que Portugal poderá ser o terceiro país na zona do euro com problema de dívida soberana a ter que receber socorro financeiro. Às 12h35 […]

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2011 às 11h37.

Por Luciana Antonello Xavier

Nova York - As bolsas nova-iorquinas iniciam a semana em queda, de olho no início da temporada de balanços nos Estados Unidos e diante de temores de que Portugal poderá ser o terceiro país na zona do euro com problema de dívida soberana a ter que receber socorro financeiro.

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Às 12h35 (de Brasília), o Dow Jones caía 0,50% aos 11.617,88 pontos, o S&P 500 tinha queda de 0,51% para 1.265,17 pontos e o Nasdaq perdia 0,56% aos 2.687,63 pontos.

O Índice do Dólar, que pesa o dólar ante uma cesta de seis grandes rivais, caía 0,05%, a 81,086. O euro tinha leve valorização a US$ 1,2923, de US$ 12906 no final da tarde de sexta-feira. O ouro também subia para US$ 1.370,10 a onça-troy, de US$ 1369,60 no final da tarde de sexta-feira.

Os rumores de que Portugal também precisará de dinheiro, após Grécia e Irlanda terem recebido ajuda da União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) no ano passado, se intensificaram nos últimos dias. Segundo a imprensa, a ajuda seria de cerca de € 100 bilhões e o país estaria sendo pressionado pela Alemanha a pedi-la. O governo alemão nega qualquer pressão. A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, por sua vez, afirmou que não há discussões em andamento "sobre um fornecimento de empréstimos emergenciais para Portugal."

Na ausência de indicadores hoje nos EUA, a atenção no mercado doméstico fica voltada para os resultados das empresas no quarto trimestre de 2010 e notícias corporativas. A largada será dada após o fechamento do pregão em Nova York pela Alcoa. A expectativa é de que ela apresente lucro de US$ 0,18 por ação no período.

Segundo o The Wall Street Journal, um consórcio foi formado pela firma de private equity Apollo Global Management, o empresário C. Dean Metropoulos, Bain Capital e TPG Capital para estudar a compra da Sara Lee. A Sara Lee já rejeitou uma proposta de compra feita pela brasileira JBS e aguarda para ver se haverá uma oferta maior pela maior processadora de carne bovina do mundo.

Notícia de que a Playboy Enterprises vai fechar seu capital de novo por US$ 6,15 por ação deve influenciar os negócios

A Duke Energy anunciou a compra da Progress Energy por US$ 13,7 bilhões em ações, criando a maior empresa de serviços de utilidade pública dos EUA.

A farmacêutica Genzyme confirmou hoje que está discutindo uma fusão com a francesa Sanofi-Aventis. Os papéis da Sanofi caíam 1,86%.

A Verizon deve anunciar amanhã os planos para que comece a vender o iPhone, assim como já faz a AT&T.

Notícias de que várias companhias petrolíferas, entre elas a BP, foram forçadas a interromper sua produção no distrito de North Slope, no Alasca, depois que um vazamento fechou o oleoduto Trans Alaska no domingo, 9. A BP é a maior operadora em North Slope. Outras empresas que podem ser afetadas são a ConocoPhillips, a Chevron e a Exxon.

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