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Nubank sobe 32% em dois dias, e Vasta dispara 52% na Nasdaq. Entenda

Banco digital vê ação valorizar mais 14,71% na NYSE em dia de cerimônia de estreia na B3; a edtech da Cogna teve forte alta em razão de rumores de venda da companhia

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Edward Wible, David Vélez e Cristina Junqueira, fundadores do Nubank, participam de cerimônia de celebração pela negociação de BDRs do banco digital na B3, ao lado de Gilson Finkelsztain (à direita), presidente da B3 | Foto: Cauê Diniz/B3 (Cauê Diniz/B3/Divulgação)

Edward Wible, David Vélez e Cristina Junqueira, fundadores do Nubank, participam de cerimônia de celebração pela negociação de BDRs do banco digital na B3, ao lado de Gilson Finkelsztain (à direita), presidente da B3 | Foto: Cauê Diniz/B3 (Cauê Diniz/B3/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2021, 20h46.

Última atualização em 10 de dezembro de 2021, 20h49.

Duas empresas brasileiras de tecnologia estiveram entre os destaques das bolsas americanas neste encerramento da semana. O Nubank (NU) voltou a atrair a atenção e a demanda de investidores e fechou o pregão desta sexta-feira, dia 10, na Bolsa de Nova York (NYSE) em alta de 14,71%, com a ação negociada a 11,85 dólares.

Com o novo avanço, a ação do banco digital acumula alta de 31,67% em seus dois primeiros pregões na NYSE. O valor de mercado saiu de 41,5 bilhões de dólares para 54,6 bilhões de dólares, o equivalente a 306,6 bilhões de reais ao câmbio desta sexta. A diferença chega a praticamente 100 bilhões de reais em relação ao Itaú Unibanco (ITUB4).

A oferta inicial (IPO) que movimentou 2,6 bilhões de dólares atraiu grandes investidores como Warren Buffett, que adquiriu cerca de 10% das ações colocadas à venda na oferta, segundo informações da Bloomberg.

O segundo dia do Nubank como empresa de capital aberto foi marcado também pela cerimônia de celebração da negociação de seus BDRs (recibos das ações listadas na NYSE) na B3, a bolsa brasileira.

David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible, fundadores do Nubank, participaram da cerimônia menos de 24 horas depois de evento semelhante na Bolsa de Nova York.

Discursaram diante de dezenas de clientes brasileiros -- alguns dos quais dos mais ativos e antigos do banco digital fundado em 2013 --, colombianos e mexicanos, além de investidores como o americano Doug Leone, sócio gerente da Sequoia Capital, um dos maiores grupos de venture capital do mundo.

"Muitas empresas fazem o IPO. Nós fizemos um IPO que refletiu a nossa cultura e os nossos valores. O que isso significa? IPO em Nova York e IPO no Brasil [...] Decidimos: 'vamos dar de presente um BDR para 8 milhões de clientes'. Veio o NuSócios. 'E vamos permitir que invistam no nosso IPO no nosso aplicativo'", disse Vélez no discurso na B3, que antecedeu o gesto tradicional de toque da sirene que marca o início das negociações de ações e BDRs no pregão.

Os BDRs encerraram o dia com alta de 14,54%, negociados a 11,50 reais. Em dois dias, a valorização foi de 37,56%.

Vasta Educação

Outro destaque desta sexta-feira foi a Vasta Educação (VSTA), cujas ações dispararam 52,49% na Nasdaq. A dez minutos do fechamento, a alta chegou a quase 80%. A forte valorização foi atribuída a rumores (ou boatos) não confirmados de que a empresa seria vendida, segundo informações do site Brazil Journal.

Empresa de soluções e serviços digitais voltada para escolas do ensino básico, a Vasta Educação faz parte da Cogna (COGN3), cujas ações pegaram carona no movimento e terminaram o dia na B3 com forte valorização de 11,97%.

A Vasta dobrou de valor neste início de dezembro, acumulando uma alta que chega a 102,2%, em razão, segundo analistas, a dados não públicos que apontariam para uma recuperação das receitas no ano escolar de 2022. Apesar da melhora nas duas últimas semanas, a companhia ainda tem perda de dois terços de seu valor neste ano.

Na divulgação do balanço do terceiro trimestre da Cogna, há cerca de um mês, os números da Vasta ajudaram a pressionar para baixo o resultado pelo lado da receita, mas revelaram um crescimento de certa forma garantido de 32% no indicador ACV (Annual Contract Value), que mede o que já está contratado para o próximo ciclo escolar.

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