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No radar: Vacinação, Alemanha, leilão da Oi e o que mais move o mercado

Início de vacinação nos Estados Unidos contrasta com novas medidas de restrições na Alemanha; no Brasil, Oi leiloa operação de telefonia móvel

Vacina da Pfizer: Estados Unidos inicia plano de vacinação nesta segunda (Malte Mueller/Getty Images)

Vacina da Pfizer: Estados Unidos inicia plano de vacinação nesta segunda (Malte Mueller/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 14 de dezembro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 14 de dezembro de 2020 às 08h47.

Os Estados Unidos iniciam nesta segunda-feira, 14, seu plano de vacinação em massa, após a vacina da Pfizer ter recebido o sinal verde da Food and Drug Administration (FDA), espécie de Anvisa americana.

A aprovação para o uso emergencial da vacina era bastante aguardada pelos investidores desde a semana passada, mas a confirmação só veio na noite de sexta-feira, 11, com as bolsas já fechadas. A vacina da Moderna, que também vem sendo acompanhada de perto pelo mercado, pode ser autorizada pela FDA na próxima quinta-feira, 17.

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A expectativa, no mercado, é que o início da vacinação provoque uma aceleração da recuperação econômica, com o aumento da confiança de empresários e consumidores e a redução gradual do isolamento. Mas, enquanto isso, os ainda elevados níveis de contaminação e morte pela doença seguem como pontos de preocupação dos investidores.

Sem conseguir conter o avanço da segunda onda, a Alemanha reforçou as medidas de isolamento neste fim de semana, fechando escolas e comércios não essenciais até, pelo menos, 10 de janeiro. Em anúncio neste domingo, 13, a chanceler Angela Merkel citou o “elevado número” de óbitos como razão para a medida. No país, o recorde de mortes diárias foi registrado na última quinta-feira, 10.

Também segue no radar dos investidores as negociações para um acordo pós-Brexit. O prazo final, que havia sido estipulado para domingo, mais uma vez foi adiado. Embora tenha sido comemorado por políticos europeus favoráveis a um entendimento, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, voltou a dizer que um acordo parece “improvável”.

Leilão da Oi

Na agenda corporativa, os acionistas da Oi devem acompanhar com atenção o leilão da rede móvel da companhia. O favorito da disputa é o consórcio formado por suas concorrentes Vivo, TIM e Claro, que ofereceram 16,5 bilhões de reais. A maior fatia deve ficar com a TIM, que atualmente tem a menor participação do segmento entre as três empresas do consórcio.

A americana Highline havia feito uma proposta pela rede móvel da Oi, chegando a conseguir um acordo de exclusividade com a empresa. No entanto, deixou a disputa após o consócio elevar a oferta.

Prévia do PIB

Além do boletim Focus, divulgado toda segunda-feira às 8h25, o Banco Central irá publicar nesta manhã o IBC-Br de outubro. Também conhecido como “prévia do PIB”, o índice de atividade do BC deve apontar para um crescimento de 1% em relação a setembro, segundo estimativas do mercado. Se confirmando, será o sexto mês consecutivo de recuperação econômica do país.

 

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