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Netflix vira protagonista de um filme de terror na bolsa

Ações despencam 35% após 800 mil usuários desistirem da empresa

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Hastings viu o valor da ação da sua empresa encolher 50% em 2011 (Gregg Segal/Corbis Outline/Latinstock)

Hastings viu o valor da ação da sua empresa encolher 50% em 2011 (Gregg Segal/Corbis Outline/Latinstock)

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Gustavo Kahil

Publicado em 25 de outubro de 2011 às, 15h28.

São Paulo – Os investidores e executivos da Netflix (NFLX) estão vivendo um verdadeiro filme de terror. As ações despencam aproximadamente 35% nesta terça-feira após a publicação dos resultados do terceiro trimestre deste ano e as estimativas sobre os ganhos futuros.

Os problemas começaram em julho. O presidente da empresa, Reed Hastings, anunciara a divisão da sua unidade de serviços de transmissão de filmes e programas de televisão pela internet (streaming) daquela de envio de DVDs por correio.

O resultado foi um aumento no valor da assinatura. O plano, que era de 9,99 dólares antes da separação, saltou para 15,98 dólares para quem desejasse continuar com os dois serviços. Os consumidores ficaram irritadíssimos e Hastings veio a público pedir desculpas e voltou atrás da sua decisão.

Desempenho das ações da Netflix em um ano:

Mas o estrago já estava feito, como mostra o balanço publicado ontem. Aproximadamente 800 mil clientes desistiram da Netflix no período. A empresa agora possui 23,79 milhões de clientes nos Estados Unidos, contra 24,59 milhões no segundo trimestre.


A companhia espera mais cancelamentos em outubro e um prejuízo líquido a partir do primeiro trimestre de 2012 por conta dos investimentos da estreia no Reino Unido e na Irlanda. Depois disso, pretende interromper a expansão internacional até o retornar a lucratividade.

As revisões levaram o mercado a recalcular as projeções para as ações. O analisya Youssef H. Squali, da Jefferies & Company, rebaixou o preço-alvo de 190 dólares para 90 dólares. Michael Pachter, da Webdush Securities, diminuiu a estimativa de 110 dólares para 82,50 dólares.

A empresa tem mostrado crescimento constante dos lucros desde 2003, lembra Pachter. “Caso as ações da Netflix caiam o suficiente abaixo do nosso alvo, estamos preparados para revisar a nossa recomendação de investimentos. Até lá, continuamos com a indicação neutra”, afirma.

Veja o resultado da Netflix publicado ontem:

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