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Natura: revisão do guidance foi a surpresa negativa, diz Goldman Sachs

Prejuízo da empresa de cosméticos disparou para R$ 643,1 milhões no primeiro trimestre; inflação e guerra na Ucrânia impactaram mudança de projeções

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Sede da Natura, em São Paulo: 40% dos diretores são mulheres | Foto: Germano Lüders /  (Germano Lüders/Exame)

Sede da Natura, em São Paulo: 40% dos diretores são mulheres | Foto: Germano Lüders / (Germano Lüders/Exame)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 6 de maio de 2022 às, 10h18.

Última atualização em 6 de maio de 2022 às, 13h27.

A Natura (NTCO3) teve prejuízo líquido de R$ 643,1 milhões no primeiro trimestre, 314% acima do registrado no período do ano passado. A receita e o Ebitda da companhia de cosméticos também caíram. Mas foi a revisão do guidance da Natura para baixo que mais espantou os analistas do Goldman Sachs

"O resultado foi fraco como o esperado", afirmaram no relatório. Mas a nova previsão de receita, disseram, tornou o balanço ainda pior.

A expectativa da Natura é de que a receita líquida para 2024 fique entre R$ 47 bilhões e R$ 49 bilhões. Para a dívida líquida/Ebitda, a empresa esperar chegar em menos de 1x.

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A revisão do guidance, segundo a Natura, foi motivada por fatores ligados à demanda do consumidor e aos gastos da empresa. Entre eles, a empresa cita o cenário macroeconômico e geopolítico global "volátil", "marcado por crescentes pressões inflacionárias, interrupção da cadeia de suprimentos, volatilidade cambial e a eclosão da guerra na Ucrânia".

Os analistas do Goldman Sachs pontuam, porém, que tanto a receita prevista quanto a piora dos indicadores já eram amplamente esperados pelo mercado. "Acreditamos que a performance do trimestre já foi precificada."

Parte do resultado foi antecipado pela empresa em prévia operacional, após rumores envolvendo o momento da companhia.  As ações da Natura acumulam cerca de 33% de queda desde o início do ano.

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