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Mercados retomam tom negativo com Moody's

São Paulo - O trégua foi curta e o viés negativo retornava às praças financeiras mundiais nesta quinta-feira. O alerta da Moody's de que os Estados Unidos poderiam perder sua nota máxima de crédito nas próximas semanas se não resolverem a questão sobre o teto da dívida adicionava preocupação a um mercado já apreensivo com […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 19h37.

São Paulo - O trégua foi curta e o viés negativo retornava às praças financeiras mundiais nesta quinta-feira. O alerta da Moody's de que os Estados Unidos poderiam perder sua nota máxima de crédito nas próximas semanas se não resolverem a questão sobre o teto da dívida adicionava preocupação a um mercado já apreensivo com outras incertezas no horizonte norte-americano -- sendo o impasse nas negociações relativas ao orçamento uma delas.

Na quarta-feira, o presidente Barack Obama encerrou abruptamente uma reunião com líderes do Partido Republicano, que teria sido a mais tensa da semana, segundo um assessor republicano. De acordo com o assessor, o presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, rejeitou os cortes de gastos oferecidos pela Casa Branca como "truques contábeis".

E como a economia é outro ponto de preocupação, a bateria de indicadores aguardada nos EUA nesta sessão também corroborava algum conservadorismo. Destaque para dados do varejo e pedidos de auxílio-desemprego. Mas também a cena corporativa merece atenção com os resultados trimestrais de JPMorgan e Google.

A Europa permanece no radar e a expectativa para o resultado dos testes de estresse dos bancos europeus era mais um ingrediente a justificar uma atitude mais defensiva. A Autoridade Bancária Europeia (EBA) irá divulgar o desempenho das 91 principais instituições da região nesta sexta-feira, 13h. No final de junho, fontes da EBA disseram à Reuters que entre 10 e 15 bancos foram reprovados.

Também no velho continente, o orçamento de austeridade italiano terá seu primeiro endosso no parlamento nesta quinta-feira, mas a oposição diz que o governo de Silvio Berlusconi está em ruínas e que ele deve demitir-se após a aprovação. O pacote de quatro anos de 40 bilhões de euros (57 bilhões de dólares) deverá ser aprovado pelo Senado nesta manhã antes da aprovação definitiva pela Câmara dos Deputados na sexta-feira.

Às 7h40, o índice MSCI para ações globais caía 0,28 por cento e para emergentes, 0,02 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 0,08 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,27 por cento. O índice da bolsa de Xangai encerrou com acréscimo de 0,54 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 cedia 1 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 perdia 0,11 por cento --1,5 ponto.

No segmento cambial, o euro oscilava ao redor da estabilidade, a 1,4180 dólar, enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, cedia 0,16 por cento. Frente à moeda japonesa, o dólar subia 0,2 por cento, a 78,99 ienes. Entre as commodities, o petróleo mostrava estabilidade, a 98,05 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York.

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São Paulo - O trégua foi curta e o viés negativo retornava às praças financeiras mundiais nesta quinta-feira. O alerta da Moody's de que os Estados Unidos poderiam perder sua nota máxima de crédito nas próximas semanas se não resolverem a questão sobre o teto da dívida adicionava preocupação a um mercado já apreensivo com outras incertezas no horizonte norte-americano -- sendo o impasse nas negociações relativas ao orçamento uma delas.

Na quarta-feira, o presidente Barack Obama encerrou abruptamente uma reunião com líderes do Partido Republicano, que teria sido a mais tensa da semana, segundo um assessor republicano. De acordo com o assessor, o presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, rejeitou os cortes de gastos oferecidos pela Casa Branca como "truques contábeis".

E como a economia é outro ponto de preocupação, a bateria de indicadores aguardada nos EUA nesta sessão também corroborava algum conservadorismo. Destaque para dados do varejo e pedidos de auxílio-desemprego. Mas também a cena corporativa merece atenção com os resultados trimestrais de JPMorgan e Google.

A Europa permanece no radar e a expectativa para o resultado dos testes de estresse dos bancos europeus era mais um ingrediente a justificar uma atitude mais defensiva. A Autoridade Bancária Europeia (EBA) irá divulgar o desempenho das 91 principais instituições da região nesta sexta-feira, 13h. No final de junho, fontes da EBA disseram à Reuters que entre 10 e 15 bancos foram reprovados.

Também no velho continente, o orçamento de austeridade italiano terá seu primeiro endosso no parlamento nesta quinta-feira, mas a oposição diz que o governo de Silvio Berlusconi está em ruínas e que ele deve demitir-se após a aprovação. O pacote de quatro anos de 40 bilhões de euros (57 bilhões de dólares) deverá ser aprovado pelo Senado nesta manhã antes da aprovação definitiva pela Câmara dos Deputados na sexta-feira.

Às 7h40, o índice MSCI para ações globais caía 0,28 por cento e para emergentes, 0,02 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 0,08 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,27 por cento. O índice da bolsa de Xangai encerrou com acréscimo de 0,54 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 cedia 1 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 perdia 0,11 por cento --1,5 ponto.

No segmento cambial, o euro oscilava ao redor da estabilidade, a 1,4180 dólar, enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, cedia 0,16 por cento. Frente à moeda japonesa, o dólar subia 0,2 por cento, a 78,99 ienes. Entre as commodities, o petróleo mostrava estabilidade, a 98,05 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York.

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