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Medidas, indústria e BTG Pactual ocupam foco local

O noticiário corporativo também deve repercutir, em especial as informações da aguardada oferta pública inicial de ações do BTG

IPO do BTG Pactual poderá movimentar até R$ 4,1 bi (Arquivo)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 08h12.

São Paulo- O mercado financeiro brasileiro enfrenta uma pauta doméstica intensa nesta terça-feira, particularmente na primera etapa do dia, com a divulgação da produção industrial e o anúncio pelo governo de um amplo pacote de ações de estímulo ao setor fabril. A medida principal será a desoneração da folha de pagamento para mais de uma dezena de setores, além de benefícios para exportações, facilitação de crédito e defesa comercial.

Para a produção industrial, pesquisa da Reuters aponta melhora, embora não o bastante para compensar a fraca performance do primeiro mês do ano em meio a elevados custos de trabalho e a uma taxa de câmbio desfavorável. O noticiário corporativo também deve repercutir, em especial as informações da aguardada oferta pública inicial de ações do BTG Pactual .

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A operação poderá movimentar de 2,6 bilhões a 4,1 bilhões de reais.. Da safra de balanços, a PDG Realty apresenta resultado após o fechamento das operações locais. Veja prévia do setor No exterior, as principais praças acionárias não mostravam uma tendência definida, após o rali da véspera, com agentes analisando notícias sobre a dívida pública na Espanha, enquanto na China autoridades falavam em manter a política monetária prudente e uma política fiscal proativa e afrouxar as regras de investimento no exterior para investidores privados.

Na agenda, o destaque fica para a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve. Às 7h30, o índice europeu FTSEurofirst 300 cedia 0,28 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 retraia 0,16 por cento - 2,30 pontos. O MSCI para ações globais registrava variação positiva de 0,07 por cento e para emergentes subia 0,77 por cento.

O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava acréscimo de 0,73 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em queda de 0,59 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com elevação de 0,47 por cento. Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3343 dólar, em alta de 0,16 por cento, o que influenciava o recuo de 0,04 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais.

Em relação ao iene , o dólar oscilava ao redor da estabilidade, a 82,06 ienes. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent caía 0,54 por cento em Londres, a 124,75 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York recuava 0,66 por cento, a 104,54 dólares.


Veja como ficaram os principais mercados financeiros nesta segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 1,8319 real, em alta de 0,31 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 1,09 por cento, para 65.216 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 7,1 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 1,31 por cento, a 33.468 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 9,440 por cento ao ano, ante 9,530 por cento no ajuste anterior.

EURO - Às 18h43, a moeda comum europeia era cotada a 1,3323 dólar, ante 1,3343 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 132,063 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,245 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 1 ponto, para 178 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 1 ponto, a 319 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones fechou em alta de 0,40 por cento, a 13.264 pontos, o S&P 500 registrou valorização de 0,75 por cento, a 1.419 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,91 por cento, aos 3.119 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 2,21 dólares, ou 2,15 por cento, a 105,23 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,1803 por cento, frente a 2,214 por cento no fechamento anterior.

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