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Remy Sharp
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Mais energia que Itaipu: o pedido da Petrobras ao Ibama para instalar geradores eólicos no mar

Pedido visa avaliar a viabilidade técnicoeconômica e ambiental; áreas estudadas teriam potencial de gerar 37,5 gigawatts;

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PETROBRAS: a alta na bolsa só não foi maior devido às ações da Petrobras, que fecharam em queda de mais de 2%. / REUTERS/Paulo Whitaker

PETROBRAS: a alta na bolsa só não foi maior devido às ações da Petrobras, que fecharam em queda de mais de 2%. / REUTERS/Paulo Whitaker

A Petrobras entrou com o pedido de início do processo de licenciamento ambiental no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) para a instalação de geradores eólicos em dez áreas do mar brasileiro. Os detalhes do pedido foram divulgados nesta sexta-feira, 15.

O objetivo do pedido é "avaliar a viabilidade técnicoeconômica e ambiental" das áreas e, segundo a companhia, não consiste em um compromisso de investimento nem garante o direito sobre as áreas. Isso, afirmou a Petrobras, " deve acontecer somente após processo a ser conduzido conforme a regulação em discussão no âmbito do Congresso Nacional".

"Após a obtenção de outorga sobre as áreas, será avaliado o desenvolvimento de projetos que serão submetidos às instâncias competentes da companhia", informou a companhia.

Mais energia que Itaipu

A Petrobras informou nesta semana que as regiões estudadas teriam potencial de gerar 37,5 gigawatts. O potencial de geração de energia da usina de Itaipu é de 14 gigawatts. No comunicado de hoje, a estatal disse que as medições de potencial eólico. Para isso, será utilizado dispositivos instalados em suas plataformas fixas e a tecnologia Bravo (Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore), em desenvolvimento com o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis.

Parceria com a Weg

O avanço dos planos de gerar energia com os ventos oceânicos ocorre após a Petrobras anunciar um aporte de R$ 130 milhões na Weg. O dinheiro será utilizando para financiar o desenvolvimento do mais potente gerador eólico terrestre do Brasil, de 7 megawatts (MW).

O gerador deverá ter produção em série a partir de 2025. O acordo prevê contrapartidas técnicas e comerciais para a Petrobras que não foram reveladas.

A parceria também prevê a colaboração na avaliação da cadeia de suprimentos e logística para a geração de energia eólica fora das áreas terrestres. 

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