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Maior escola de traders do Brasil dobra de tamanho na pandemia
Busca por uma formação para atuar no mercado financeiro está em alta por causa dos juros baixos e pelas perspectivas de ganho com trabalho à distância
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Jefferson Laatus: empreendedor fará curso em parceria com a Exame Academy a partir de 31 de agosto (Laatus/Divulgação)
Publicado em 21 de agosto de 2020 às, 11h36.
Última atualização em 21 de agosto de 2020 às, 12h40.
O mercado brasileiro, como se sabe, vive um momento de euforia em plena pandemia. Mais de 500.000 pessoas passaram a investir em renda variável no primeiro semestre, impulsionadas por um juro em níveis historicamente baixos. A corrida para investimentos variáveis, segundo 10 entre 10 especialistas, vai continuar. A busca por conhecimento, também.
Apesar da crescente leva de investidores, o mercado brasileiro tem muito a amadurecer. Dos 2,5 milhões de CPFs ativos na bolsa brasileira, apenas 10% atuam diariamente. Nos Estados Unidos, onde o número de pessoas com conta em alguma corretora chega a 200 milhões, 60 milhões atuam diariamente no mercado. Reduzir esse gap e ampliar o número de brasileiros com atuação diária é o propósito da Laatus, maior empresa de formação de traders do país.
"A mentalidade de que investir em bolsa e em câmbio é cassino está mudando no Brasil. Estamos no primeiro minuto do primeiro tempo", diz Jefferson Laatus, fundador da Laatus e um dos maiores especialistas em câmbio do Brasil.
A Laatus fechou uma parceria com a Exame para oferecer seu aclamado curso de câmbio para formar profissionais e também aumentar o conhecimento de investidores interessados em atuar diariamente no mercado. "O público alvo é, literalmente, todo mundo. Vamos do básico ao avançado. Não precisa de bagagem anterior, precisa querer conhecer a fundo o mercado financeiro", diz o empreendedor. Antes do curso, que começa em setembro, a companhia oferecerá uma semana de workshop gratuito aos interessados, a partir de 31 de agosto.
Segundo Laatus, a pandemia acelerou o número de profissionais em busca de uma guinada profissional, e mostrou os benefícios de atuar como trader. As perspectivas no mercado são positivas, por um lado. Por outro, é uma profissão que permite o trabalho remoto -- basta uma boa conexão de internet. O próprio Jefferson Laatus, no início da pandemia, passou semanas operando de seu sítio.
A pandemia também ampliou o número de profissionais de outras frentes, como médicos e advogados, que passaram a operar na bolsa antes do expediente de trabalho, por exemplo. "Tem muita gente que gosta da agilidade e da adrenalina do mercado -- e, claro, consegue um bom dinheiro se operar com conhecimento", afirma.
Jefferson Laatus atua há 20 anos no mercado financeiro. Sua história é uma mostra do poder do conhecimento e da disciplina. Ele passou a infância em Tietê, no interior de São Paulo, e morava com os pais e dois irmão no porão de uma casa. Já foi vendedor de salgados, vassouras, entregador de jornais, servente de pedreiro.
Após cursar Ciência da Computação, passou a operar no mercado financeiro. Mas uma série de investimentos equivocados na bolsa entre 2009 e 2010 o fizeram quebrar, perder carro e apartamento, e ter que começar tudo de novo.
Deu certo. Criou a Laatus após uma série de conhecidos o perguntarem dicas de como investir de forma mais assertiva. A primeira turma tinha 10 pessoas. Hoje, as turmas chegam a ter 500 alunos. Mais de 7.000 pessoas já fizeram cursos com a Laatus.
Além das aulas, ele acompanha os alunos todas as manhãs em operação em tempo real no mercado. A companhia é conhecida sobretudo pelo curso de dólar, ministrado pessoalmente por Jefferson -- e que será oferecido também na parceria com a Exame.
"O curso aborda conhecimentos do mercado financeiro até questões pessoais sobre alimentação, psicologia, hobby", afirma. "É preciso uma mudança de estilo de vida para operar contratos futuros de dólar. É o ativo mais líquido do mercado financeiro, e para ser bem sucedido é preciso estar preparado e bem informado".
A Laatus tem um escritório em São Paulo que permite aos alunos fazer o curso e operar no mercado presencialmente, num coworking voltado para o mercado financeiro (quando a pandemia permite, claro). A busca nos últimos meses foi tão intensa que a empresa está em busca de espaço maiores. A empresa dobrou de tamanho no primeiro semestre, e espera dobrar de novo até o fim do ano. "O mercado está muito mais democrático, e as taxas de juros baixas vão manter o mercado aquecido", afirma o empreendedor.
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