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Remy Sharp
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Larry Fink, da maior gestora do mundo, alerta sobre taxa básica e yields mais elevados nos EUA

Os juros que os investidores cobram para comprar títulos do Tesouro americano de 10 anos chegou a quase 4,69% na quinta-feira

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Larry Fink ceo da BlackRock: Minha opinião é que teremos yields de 10 anos de pelo menos 5% ou mais por causa dessa inflação embutida (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Larry Fink ceo da BlackRock: Minha opinião é que teremos yields de 10 anos de pelo menos 5% ou mais por causa dessa inflação embutida (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

O CEO da BlackRock, Larry Fink, disse que as complicações geopolíticas para as cadeias de abastecimento tornam a inflação mais persistente, e isso deve levar os juros sobre os títulos de 10 anos do Tesouro americano a ultrapassarem 5%.

“Minha opinião é que teremos yields de 10 anos de pelo menos 5% ou mais por causa dessa inflação embutida”, disse Fink durante evento em Berlim nesta sexta-feira. “Estamos subestimando como a mudança geopolítica é estruturalmente inflacionária.”

Fink é o mais recente grande nome de Wall Street a alertar esta semana sobre o risco de taxa básica e yields mais elevados nos EUA. Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, disse que os juros do Federal Reserve podem subir para até 7% na pior das hipóteses, e o investidor bilionário Bill Ackman aposta em Treasuries de 30 anos negociados a yields de 5%.

Os juros que os investidores cobram para comprar títulos do Tesouro americano de 10 anos chegou a quase 4,69% na quinta-feira, o maior nível desde 2007, impulsionados pelos aumentos agressivos da taxa básica do Federal Reserve e, mais recentemente, pela sinalização de que ela permanecerá alta por bastante tempo.

Isso se soma a um cenário de aumento do endividamento do governo dos EUA para financiar déficits cada vez maiores, o que levou a Fitch Ratings rebaixar a nota de crédito do país.

Mas Fink disse que é improvável que os EUA enfrente uma repetição da inflação de dois dígitos da década de 70.

“Eu era um jovem operador de títulos no final dos anos 70”, afirmou. “Não creio que teremos nada próximo daquela inflação dos anos 70.”

Mas o executivo alertou que “a fragmentação das cadeias de abastecimento está apenas começando.”

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