JBS: investidores poderão negociar ações na NYSE, sob o código JBS (Divulgação)
Repórter de mercados
Publicado em 13 de junho de 2025 às 10h19.
Última atualização em 13 de junho de 2025 às 10h24.
A JBS (JBSS3) estreou na Bolsa de Nova York, a NYSE, nesta sexta-feira, 13. A expectativa inicial é de que os papéis começasse a ser negociado na quinta-feira, 12, mas a companhia informou no começo desta semana que o início seria adiado.
A estreia marca o avanço da companhia na sua estratégia de diversificação internacional, consolidando sua dupla listagem, com presença tanto na bolsa americana quanto na brasileira.
Na B3, os papéis da JBS passaram a ser negociados na última segunda-feira, 9, por meio dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs), sob o código JBSS32.
O movimento gera expectativa sobre o impacto que a entrada da empresa na NYSE terá, atraindo um novo perfil de investidores globais. Analistas acreditam que a listagem nos EUA pode resultar em um "re-rating" das ações da JBS, aproximando seus múltiplos dos concorrentes internacionais, como a Tyson Foods.
"Estar na NYSE nos posiciona mais próximos dos grandes centros de investimento globais, fortalecendo nossa capacidade de executar nossa estratégia de crescimento, inovação e de entrega de valor aos nossos acionistas, colaboradores e comunidades", afirmou Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, em nota.
O principal objetivo da dupla listagem é destravar valor para a companhia, adequando sua estrutura de capital ao perfil global e diversificado da JBS, além de ampliar sua capacidade de investimento.
A negociação de BDRs na B3 garante que os investidores locais continuem com a opção de participar do desenvolvimento da empresa, por meio de um instrumento similar à negociação de ações.
A cada duas ações ordinárias da JBS, o acionista receberá um BDR, que corresponderá a uma ação Classe A. No caso dos detentores de ADRs (American Depositary Receipts) da JBS, a relação de troca será de 1:1, ou seja, cada ADR será convertido em uma ação Classe A.