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Ibovespa hoje: bolsa sobe com dividendos da Petrobras e balanços no radar

Ações da Gol (GOLL4) ficam entre as maiores quedas do índice após divulgação de resultado do 2º trimestre de 2022

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Painel de cotações da B3 (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

Painel de cotações da B3 (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 28 de julho de 2022, 10h27.

Última atualização em 28 de julho de 2022, 22h09.

O Ibovespa avançou nesta quinta-feira, 28, com investidores digerindo dados do PIB dos Estados Unidos, balanços corporativos do segundo trimestre e o anúncio recorde de dividendos da Petrobras

  • Ibovespa: + 1,14%, 102.597 pontos

A estatal confirmou, em fato relevante, que o conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 87,8 bilhões em dividendos. Serão pagos R$ 6,732 por ação preferencial e ordinária. 

Os papéis saltaram após o anúncio, e investidores agora aguardam o balanço do segundo trimestre da companhia, que será divulgado após o fechamento do mercado.

Do montante, R$ 25 bilhões serão pagos diretamente ao governo, uma vez que a União é a maior acionista da estatal. Outros R$ 7 bilhões serão pagos ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), totalizando R$ 32 bilhões em remuneração ao governo.

  • Petrobras (PETR4): + 3,00%
  • Petrobras (PETR3): + 2,12%

O tom local positivo acompanhou o clima nas bolsas de Nova York, que deram continuidade aos ganhos da véspera. A euforia que tomou o mercado internacional no último pregão teve como pano de fundo sinalizações menos contracionistas do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

Na última tarde, o banco central americano confirmou a elevação de juro de 0,75 ponto percentual para o intervalo de 1,25% e 2,50%, contrariando as apostas de um aperto mais duro, que levaria o juro para entre 2,50% e 2,75%.

  • Dow Jones (Nova York): + 1,03%
  • S&P 500 (Nova York): + 1,21%
  • Nasdaq (Nova York): + 1,08%

A expectativa de que o controle da inflação dos Estados Unidos tenha impacto mais suave na economia americana e global contribui com o maior apetite ao risco no mercado. O clima levou o dólar comercial a mais um dia de forte queda contra o real. 

  • Dólar comercial: - 1,67%, R$ 5,163

Dados do PIB dos Estados Unidos divulgados nesta manhã realçaram ainda mais as expectativa sobre o "pouso suave" do Fed. A economia americana teve contração de 0,9% no segundo trimestre, entrando em uma recessão técnica (quando o PIB cai por dois trimestres seguidos). Além de negativo, o dado desta manhã foi na contramão do consenso de mercado, que era de alta de 0,5%. No primeiro trimestre, o PIB americano caiu 1,6%.

Se por um lado a desaceleração da economia americana tende a ser ruim para ativos de risco, por outro, impede uma guinada mais contracionista do Fed.

"Isso permite que o banco central americano comece a planejar o desejado ‘pouso suave’ para economia, podendo cessar os aumentos mais agressivos gradativamente", disse Carlos Vaz, CEO e fundador da Conti Capital.

Os pedidos de seguro-desemprego dos Estados Unidos, também divulgados hoje, ficaram em 256 mil ante consenso de 253 mil. Esse mesmo dado chegou a bater menos de 170 mil em abril.

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Ações em destaque

A Vale (VALE3), que, assim como a Petrobras, também divulga seu balanço após o fechamento do mercado, fechou o dia em leve alta, sem conseguir acompanhar a alta de 5% do preço do minério de ferro.

Investidores também reagiram aos resultados divulgados no Brasil entre a noite de ontem e esta manhã. As ações da Ambev (ABEV3), que reportou números acima do esperado, chegou a abrir em alta de mais de 4%, liderando as altas do Ibovespa, mas perdeu força logo na sequência. 

Já as ações da Gol (GOLL4) reagiram negativamente ao balanço do período. A companhia teve prejuízo acima do esperado, de R$ 2,85 bilhões.

O Santander, que também apresentou balanço nesta manhã, encerrou o dia em alta de mais de 2%.

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