Exame Logo

Ibovespa fecha em queda com ajustes a ADRs e exterior

A Bovespa fechou o dia no vermelho, com ações ajustando-se ao declínio de seus ADRs em Nova York e dados dos EUA pesando nos negócios

Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,95%, a 53.013 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 17h48.

São Paulo - A Bovespa fechou a sexta-feira no vermelho, com várias ações ajustando-se ao declínio de seus ADRs em Nova York na véspera, enquanto dados fortes de emprego nos Estados Unidos e a falta de progresso na questão grega endossaram o viés negativo.

O Ibovespa caiu 1,03 por cento, a 52.973 pontos, após o feriado de Corpus Christi na véspera. O giro financeiro de 5,93 bilhões de reais ficou abaixo da média diária do ano.

Na semana, o índice teve alta de 0,40 por cento.

O Departamento de Trabalho dos EUA informou que a criação de vagas fora do setor agrícola somou 280 mil em maio, maior alta desde dezembro, e a taxa de desemprego ficou em 5,5 por cento.

Após os dados, os futuros de juros norte-americanos passaram a precificar alta em outubro. Antes, agentes apostavam que o banco central dos EUA agiria em dezembro ou depois.

A decisão da Grécia de adiar um pagamento ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que venceria nesta sexta-feira, agrupando quatro pagamentos com vencimento em junho numa única parcela a ser quitada em 30 de junho, trouxe desconforto, enquanto segue o impasse nas negociações sobre a dívida.

Ações brasileiras com peso relevante no Ibovespa, como bancos e Petrobras, também sofreram com ajustes ao movimento dos ADRs (recibos de ação negociados nos EUA) na véspera, dia de feriado no Brasil.

DESTAQUES

=PETROBRAS terminou com queda de mais de 2 por cento, após os ADRs da estatal recuarem ao redor de 3 por cento na quinta-feira.

=BRADESCO e ITAÚ UNIBANCO cederam também ao redor de 2,3 por cento.

=TELEFÔNICA BRASIL e TIM PARTICIPAÇÕES apareceram entre os destaques negativos, com perdas de 4 e 3,23 por cento. O setor tem estado em foco com especulações sobre potenciais fusões. OI caiu 3,1 por cento.

=USIMINAS caiu 2,58 por cento, em dia de queda no setor siderúrgico, com operadores também citando matéria da Exame, segundo a qual a Nippon e Ternium, controladores da empresa, estariam avaliando acordo para dividir a empresa. O papel ordinário, que não está no Ibovespa, perdeu 6,86 por cento. CSN, que detém fatia na concorrente, caiu 5,23 por cento.

=GERDAU cedeu 2,36 por cento, após a Associação de Ferro e Aço da China (Cisa) informar que a produção média diária de aço bruto na China atingiu 1,8 bilhão de toneladas entre 11 a 20 de maio, alta de 2,2 por cento ante os 10 dias anteriores.

=VALE fechou com as preferenciais em queda de apenas 0,28 por cento, com os preços do minério de ferro subindo para a máxima em quase quatro meses em um rali impulsionado pela queda nos estoques nos portos chineses.

=FIBRIA e SUZANO PAPEL E CELULOSE avançaram 3,19 e 1,99 por cento, em meio ao avanço do dólar ante o real após os dados dos EUA.

=SANTANDER BRASIL subiu 0,95 por cento e destoou do setor, após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar recurso do Ministério Público sobre Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o que resultará em reversão de 4,8 bilhões de reais de provisões do banco.

=PAR CORRETORA encerrou com alta de 12,73 por cento, a 13,90 reais, em sua estreia na bolsa paulista, após o papel ser precificado acima da faixa indicada inicialmente pelos coordenadores em oferta inicial, que movimentou mais de 600 milhões de reais.

Texto atualizado às 17h48

Veja também

São Paulo - A Bovespa fechou a sexta-feira no vermelho, com várias ações ajustando-se ao declínio de seus ADRs em Nova York na véspera, enquanto dados fortes de emprego nos Estados Unidos e a falta de progresso na questão grega endossaram o viés negativo.

O Ibovespa caiu 1,03 por cento, a 52.973 pontos, após o feriado de Corpus Christi na véspera. O giro financeiro de 5,93 bilhões de reais ficou abaixo da média diária do ano.

Na semana, o índice teve alta de 0,40 por cento.

O Departamento de Trabalho dos EUA informou que a criação de vagas fora do setor agrícola somou 280 mil em maio, maior alta desde dezembro, e a taxa de desemprego ficou em 5,5 por cento.

Após os dados, os futuros de juros norte-americanos passaram a precificar alta em outubro. Antes, agentes apostavam que o banco central dos EUA agiria em dezembro ou depois.

A decisão da Grécia de adiar um pagamento ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que venceria nesta sexta-feira, agrupando quatro pagamentos com vencimento em junho numa única parcela a ser quitada em 30 de junho, trouxe desconforto, enquanto segue o impasse nas negociações sobre a dívida.

Ações brasileiras com peso relevante no Ibovespa, como bancos e Petrobras, também sofreram com ajustes ao movimento dos ADRs (recibos de ação negociados nos EUA) na véspera, dia de feriado no Brasil.

DESTAQUES

=PETROBRAS terminou com queda de mais de 2 por cento, após os ADRs da estatal recuarem ao redor de 3 por cento na quinta-feira.

=BRADESCO e ITAÚ UNIBANCO cederam também ao redor de 2,3 por cento.

=TELEFÔNICA BRASIL e TIM PARTICIPAÇÕES apareceram entre os destaques negativos, com perdas de 4 e 3,23 por cento. O setor tem estado em foco com especulações sobre potenciais fusões. OI caiu 3,1 por cento.

=USIMINAS caiu 2,58 por cento, em dia de queda no setor siderúrgico, com operadores também citando matéria da Exame, segundo a qual a Nippon e Ternium, controladores da empresa, estariam avaliando acordo para dividir a empresa. O papel ordinário, que não está no Ibovespa, perdeu 6,86 por cento. CSN, que detém fatia na concorrente, caiu 5,23 por cento.

=GERDAU cedeu 2,36 por cento, após a Associação de Ferro e Aço da China (Cisa) informar que a produção média diária de aço bruto na China atingiu 1,8 bilhão de toneladas entre 11 a 20 de maio, alta de 2,2 por cento ante os 10 dias anteriores.

=VALE fechou com as preferenciais em queda de apenas 0,28 por cento, com os preços do minério de ferro subindo para a máxima em quase quatro meses em um rali impulsionado pela queda nos estoques nos portos chineses.

=FIBRIA e SUZANO PAPEL E CELULOSE avançaram 3,19 e 1,99 por cento, em meio ao avanço do dólar ante o real após os dados dos EUA.

=SANTANDER BRASIL subiu 0,95 por cento e destoou do setor, após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar recurso do Ministério Público sobre Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o que resultará em reversão de 4,8 bilhões de reais de provisões do banco.

=PAR CORRETORA encerrou com alta de 12,73 por cento, a 13,90 reais, em sua estreia na bolsa paulista, após o papel ser precificado acima da faixa indicada inicialmente pelos coordenadores em oferta inicial, que movimentou mais de 600 milhões de reais.

Texto atualizado às 17h48

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame