- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Ibovespa a 140 mil e o grande risco para a bolsa: o que pensa investidor estrangeiro, segundo o BofA
Fundos que investem na América Latina estão com dinheiro para comprar, mas preferência é por ações de empresas de qualidade
Modo escuro
Painel de cotações da B3 (Patricia Monteiro/Bloomberg)

Publicado em 12 de setembro de 2023 às, 10h06.
Última atualização em 12 de setembro de 2023 às, 10h55.
Uma pesquisa realizada pelo Bank of America com 31 gestores de América Latina que somam US$ 80 bilhões sob gestão atestou que o investidor estrangeiro segue otimista com a bolsa brasileira. Para a maior parte dos entrevistados, o Ibovespa deve terminar 2024 entre 130.000 e 140.000 pontos. A projeção é sustentada por pouco mais de 40% da amostra.
Setores prediletos, dinheiro em caixa e mais
O consenso para a taxa de juro brasileira, revelou a pesquisa, é de que a Selic caia para entre 8,5% e 9,25%, assim como esperam os economistas brasileiros. A projeção de quase metade dos entrevistados é de que a rotação da renda fixa para ações ganhe tração quando a Selic cair para 10%. A maior parte, inclusive, espera revisar as projeções de lucro para cima, o que poderia levar a uma compressão dos múltiplos, se as ações não subirem.
Melhor: esses fundos estão com cacife para investir. O percentual de dinheiro em caixa está próximo de 7,5%. Em 2020, ainda antes da pandemia eclodir, essa fatia era próxima a 2% do portfólio.
O maior apetite, apontou a pesquisa, é por empresas financeiras, seguido pelo setor de energia. Consumo discricionário e de bens ainda concentram maior pessimismo. Para os próximos meses, a preferência é por negócios de qualidade.
A expectativa positiva se reflete nos planos de aumentar a aposta na América Latina, que segue acima da média histórica, perto de 50% dos entrevistados. No início do ano, esse percentual era de perto de 60%. Desde então, já entrou R$ 21,58 bilhões de capital externo na B3.
O maior risco para a tese
O maior risco de as previsões não vingarem, segundo a pesquisa, passa longe dos problemas fiscais que tanto afligem os locais. Cerca da metade dos entrevistados disseram que nada é mais determinante para a tese de investimento do que a alta de juros dos Estados Unidos. Esse medo dos juros americanos aumentou desde a medição de agosto. Preocupações envolvendo China e preços de commodities também aumentaram de lá para cá.
Foi justamente em no mês de agosto, quando cresceram as apostas de um Federal Reserve mais duro (e de uma China mais fraca), que saiu capital externo da bolsa brasileira no ano. O saldo negativo foi de R$ 10,4 bilhões ao passo que a o título do Tesouro americano com vencimento em 10 anos alcançou sua maior rentabilidade desde 2007. Entre a segurança dos Estados Unidos e o risco dos mercados latinos, investidores estrangeiros seguem com o caixa elevado, atentos às melhores oportunidades.
Créditos
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Lead Energy quer reduzir R$ 1 bi na conta de luz dos brasileiros até 2027
Ceará deve se tornar um dos maiores produtores do combustível do futuro
“O número de ciberataques tem crescido 20% ao ano”, diz a Huawei
“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.