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Heineken: volume e receita crescem no Brasil, com foco em cervejas premium e reajustes de preços

Em 2022, a receita no país cresceu mais de 30% e o volume voltou a avançar acima de 8%, com a empresa superando problemas de distribuição

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Heineken: Brasil é o maior mercado do rótulo principal da cervejaria holandesa (Eric Gaillard/Reuters Business)

Heineken: Brasil é o maior mercado do rótulo principal da cervejaria holandesa (Eric Gaillard/Reuters Business)

Depois de problemas na logística e distribuição ao longo de 2020 e 2021, a Heineken voltou à rota de crescimento no Brasil em 2022. No país, a receita cresceu na casa de 30% organicamente, impulsionada pelo aumento da participação do portfólio premium, reajustes de preços e volume maior. 

O volume da cervejaria holandesa aumentou um dígito alto, algo entre 8% e até 9,9%. Com a estratégia de dar foco aos rótulos Heineken e Amstel, a empresa conseguiu um aumento de acima de 20% no portfólio "premium" e "mainstream", com essas duas marcas alcançando participação de mercado recorde. Mas viu os rótulos econômicos como Kaiser, Schin e Glacial caírem mais de 15%.

O crescimento da receita no mercado brasileiro, o maior do mundo em vendas da marca Heineken, ficou em linha com o desempenho global, que cresceu 30,4%, para 34,68 bilhões de euros. O aumento de volume, no entanto, foi superior no país. No mundo, avançou 6,9%, com o portfólio premium crescendo 11,4%, sendo que a cerveja Heineken cresceu 12,5%.

O maior impacto negativo - uma queda de 2,7% - para o volume da companhia veio justamente do leste europeu, onde a companhia desfez de suas operações russas, e da África. Na Europa, o crescimento de volume também foi mais lento, a 8%. Nas Américas, o volume cresceu 13,5%, enquanto acelerou 33,4% na região da Ásia-Pacífico.

O lucro líquido da empresa caiu 19%, para 2,68 bilhões de euros com impacto relativo ao valor justo na participação que detinha da indiana United Breweries. Excluindo os eventos não recorrentes e amortizações, o lucro líquido cresceu 30%.

Para o presidente da Heineken no mundo, Dolf van den Brink, o resultado foi "forte" para um ano em que o ambiente ainda demonstrou desafios e volatilidade. "Para o novo ano, a economia global continuará desafiadora. Seguiremos investindo, enquanto continuamos disciplinados com precificação e custos."

A empresa espera um crescimento modesto ou estabilidade de volumes em países em desenvolvimento, como o Brasil, e uma redução na Europa, em 2023. Também prevê um aumento do lucro operacional de 5% até 10%.

 

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