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Remy Sharp
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Enquanto tenta traçar um novo caminho nos negócios, o GPA (PCAR3), dono da rede de supermercados Pão de Açúcar e dos mercados Extra, tem precisado lidar com um ambiente mais complexo do varejo, com custos altos de mercadorias e operacionais, como mão de obra e logística.

Chamado de novo GPA, a operação, que exclui números dos hipermercados Extra (vendidos ao Assaí ou convertidos a Pão de Açúcar e mercados Extra) e do grupo colombiano Éxito (cuja cisão foi aprovada neste ano), registrou um prejuízo líquido de R$ 269 milhões, 245% maior do que a perda de R$ 78 milhões no mesmo período de 2022. Considerando operações descontinuadas, o prejuízo líquido foi de R$ 248 milhões, ante um lucro de R$ 1,4 bilhão um ano antes.

A companhia conseguiu uma receita 15% maior, a R$ 4,50 bilhões e um lucro bruto também 4,2% maior, a R$ 1,10 bilhão. No entanto, a margem bruta do negócio ainda ficou 2,5 pontos percentuais menor, a 24,4%. As vendas em mesmas lojas cresceram 6,3%, um aumento maior do que o do principal concorrente, o Grupo Carrefour, em suas operações de varejo (+5,7%).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou 8,3% menor, a R$ 270 milhões. Ante o trimestre imediatamente anterior, porém, o GPA vem demonstrando ganho de rentabilidade, com a margem bruta aumentando 1,8% e a margem Ebitda ficando estável, em 6%.

Mas o varejista segue com pressão na linha dos resultados financeiros, onde as perdas cresceram 39,7%, para R$ 332 milhões, especialmente pelo aumento do custo da dívida por causa dos juros básicos em patamares elevados.

A dívida líquida atingiu R$ 3 bilhões, uma redução de R$ 1,7 bilhão em comparação com o ano anterior e a posição
de caixa foi de R$ 3,5 bilhões, correspondente a 3,1x a dívida de curto prazo.

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