Goldman Sachs prevê melhoria no mercado de ações em 2023 na América Latina
As vendas de ações na América Latina caíram 63% até agora este ano, para US$ 11,6 bilhões
Goldman Sachs: "A região está em melhor posição para aproveitar os cortes nas taxas de juro" (Germano Luders/Exame)
1 de dezembro de 2022, 11h25
Os mercados de venda de ações na América Latina devem se recuperar nos últimos dois trimestres do ano que vem porque as taxas de juro podem começar a cair em alguns países, de acordo com o chefe de renda variável do Goldman Sachs para a região.
“Acho que haverá muita atividade no segundo semestre de 2023”, disse Facundo Vázquez em entrevista em Nova York. “A região está em melhor posição para aproveitar os cortes nas taxas de juro porque começou a aumentar as taxas há mais de um ano, antes dos Estados Unidos, e em alguns países a inflação está no pico ou até começando a cair.”
As vendas de ações na América Latina caíram 63% até agora este ano, para US$ 11,6 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. Depois que as empresas brasileiras levantaram mais de US$ 16 bilhões por meio de ofertas públicas iniciais em 2021, o número caiu para zero este ano. As empresas mexicanas não concluem um IPO desde janeiro de 2018, disse Vázquez.
A invasão da Ucrânia pela Rússia também trouxe “vantagens competitivas” para os países latino-americanos, já que muitos se beneficiam dos preços mais altos de commodities, como petróleo, soja e metais, e também podem ver fluxos de investimentos anteriormente direcionados para a Rússia ou a China.
“O que também me deixa um pouco otimista para os próximos anos é que, quando temos esses superciclos de commodities, os mercados emergentes tendem a se sair bem e, obviamente, você vê um fluxo de capital para a região”, disse Vázquez.
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