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Goldman e EUA ditam maior queda na Bovespa em 7 semanas

A piora inesperada da confiança do consumidor dos EUA e a derrocada dos bancos em Wall Street com a notícia de que o Goldman Sachs está sendo investigado por fraude pesaram no mercado, acirrando as vendas na Bovespa, que teve a maior queda diária em sete semanas. Pressionado sobretudo pela blue chip Petrobras, centro da […]

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Aluísio Alves

Publicado em 16 de abril de 2010, 18h27.

A piora inesperada da confiança do consumidor dos EUA e a derrocada dos bancos em Wall Street com a notícia de que o Goldman Sachs está sendo investigado por fraude pesaram no mercado, acirrando as vendas na Bovespa, que teve a maior queda diária em sete semanas.

Pressionado sobretudo pela blue chip Petrobras, centro da disputa por opções, que tem exercício na segunda-feira, o Ibovespa caiu 1,56 por cento, aos 69.421 pontos. O giro financeiro da sessão ficou em 7,7 bilhões de reais.

A Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos EUA) informou que está acusando o Goldman Sachs de fraude relacionada à estruturação e venda de títulos atrelados a hipotecas de alto risco, epicentro da crise global de 2008. "O anúncio acendeu o temor de que muitos outros processos como esse possam vir à tona", disse Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor.

Em outra frente, a surpreendente queda na confiança do consumidor norte-americano para o menor nível em cinco meses minou o otimismo de Wall Street, cujos principais índices vinham de seis altas seguidas, em meio a resultados trimestrais corporativos que vieram melhores do que as expectativas.

Na bolsa paulista, a tendência vendedora, que já vinha predominando, especialmente de parte dos investidores estrangeiros, se acelerou, também pontuada por um dia de correção nos preços das commodities.
 


Nesse contexto, a queda de quase 3 por cento na cotação do barril do petróleo facilitou a vida dos vendidos, investidores que apostam na queda dos papéis no mercado de opções que tem exercício na segunda-feira.
 

A mais atingida foi a ação preferencial da Petrobras, com uma baixa de 1,93 por cento, a 32,95 reais, na quinta baixa em seis sessões, elevando a perda em abril para 7 por cento. Mas mesmo a preferencial da Vale, que vinha em alta pela manhã, não resistiu à piora do mercado e retrocedeu 1,23 por cento, a 50,57 reais.
 

Outro destaque negativo foi LLX, caindo 3,36 por cento, a 8,33 reais, mesmo após a companhia fechar um acordo com as petroleiras Shell e Devon a instalação de uma planta de tratamento de petróleo com capacidade de 1,2 milhão de barris por dia no porto de Açu (RJ). No mais, prevaleceu a realização de lucros com papéis como o da TAM, a pior do índice, recuando 4,2 por cento, para 31,90 reais, devolvendo parte dos ganhos recentes.

Entre as raras altas do dia esteve Eletrobras subindo 1 por cento, a 30,90 reais, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ter confirmado para o dia 20 o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, que chegou a ser suspenso após liminar concedida esta semana pela justiça do Pará. Por fim, Mills Engenharia marcou sua estreia no pregão com alta de 1,2 por cento, a 11,64 reais.
 


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