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Fundo Verde, de Luis Stuhlberger, reduz exposição à bolsa e a juro real

Em contrapartida, o fundo multimercado que leva o nome da casa aumentou sua fatia de investimento em dólar. No ano, o fundo acumula perda de 4,41%

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Luis Stuhlberger, gestor da Verde Asset: o risco-retorno de posições de risco já não é o mesmo que dois meses atrás, por isso o fundo reduziu alocações especialmente na bolsa americana (Germano Lüders/Exame)

Luis Stuhlberger, gestor da Verde Asset: o risco-retorno de posições de risco já não é o mesmo que dois meses atrás, por isso o fundo reduziu alocações especialmente na bolsa americana (Germano Lüders/Exame)

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Natália Flach

Publicado em 9 de junho de 2020 às, 11h34.

Última atualização em 9 de junho de 2020 às, 12h21.

O quadro da pandemia do novo coronavírus ainda é muito complexo no Brasil. "Dado que ainda não vimos sequer o pico dos números de novos casos, é muito cedo para otimismo", escreve a equipe de gestores da Verde Asset, comandada por Luis Stuhlberger, em relatório. "Some-se a isso uma boa dose de volatilidade política, e os ativos brasileiros sofreram durante boa parte do mês, até que um período de calmaria gerou recuperação importante na última semana de maio e aqui no começo de junho."

Esse cenário fez com que os executivos reduzissem exposição a ações e juros reais e aumentassem o investimento em dólar no fundo multimercado macro que leva o nome da casa.

"[Em maio], o fundo teve ganhos significativos na exposição em ações, tanto no mercado local quanto na parcela global. A posição de juro real também trouxe contribuição positiva, assim como a pequena posição no dólar de Hong Kong. Do lado negativo, proteções em pré e no dólar contra o real foram detratores", escreveram.

O resultado é que o fundo teve um retorno positivo de 2,52% em maio, o que ajudou a reduzir a perda acumulada no ano para 4,41%.

Segundo a equipe da Verde, a maioria das economias desenvolvidas tem números cadentes de novos casos da covid-19, e o otimismo com a reabertura tem dado o tom dos mercados, em grande parte pela ausência, até aqui, de sinais de uma segunda onda nos países que reabriram primeiro. "Obviamente o risco-retorno de posições de risco já não é o mesmo que dois meses atrás, o que nos levou a reduzir alocações, especialmente na bolsa americana."

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