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Franquias apostam em novos modelos de negócios para se expandir
Empreendimentos de baixo investimento, expansão em cidades do interior e aposta em tecnologia são tendências que já movimentam o setor em todo o país
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Inovação: franquias consolidadas necessariamente precisam se reinventar para continuar a crescer (ABC/Abril Branded Content)
Publicado em 11 de setembro de 2019 às, 11h39.
Última atualização em 25 de setembro de 2019 às, 16h07.
Inovação pode ser vista como uma estratégia para fortalecer as marcas e tornar as empresas mais eficientes, seja para melhorar processos produtivos ou para ampliar a gama de serviços prestados. E inovar faz parte da agenda do franchising brasileiro. A rede de franquias de bares especializados em cachaça Água Doce Sabores do Brasil, por exemplo, tem um cardápio de realidade aumentada. Funciona assim: o consumidor baixa um app no smartphone e interage com as páginas destacadas no cardápio. É possível assistir a um vídeo que mostra a confecção de um drinque e até interagir, por meio da realidade aumentada, com um objeto 3D em formato de taça.
“O cardápio ganha vida e interatividade com essa ferramenta, o que ajuda a engajar o cliente com a marca e gera vendas”, explica Julio Bertolucci, diretor da rede. Desde dezembro de 2018, quando o serviço começou a funcionar, a rede teve aumento de 30% nas vendas dos produtos destacados no cardápio. “A tecnologia faz parte do cotidiano do consumidor e o varejo precisa acompanhar e adaptar sua operação e o atendimento ao cliente para gerar experiências de consumo marcantes”, explica.
Já a rede de franquias Bibi criou uma prateleira infinita, que integra as lojas físicas com o canal de e-commerce. Se o cliente está na loja, mas não encontra o modelo desejado, o atendente pode fazer a compra online e dar a escolha de retirada na loja ou entrega em casa. O contrário também funciona: se preferir comprar online, o consumidor pode retirar o produto na loja mais próxima. “Ganha o franqueado, que faz a venda, e o consumidor, cujo desejo é sempre atendido”, afirma Camila Kohlrausch, diretora de marketing da Bibi.
Levantamento feito pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em parceria com a Confederação Nacional de Serviços (CNS), revelou que 91,8% das franqueadoras entrevistadas introduziram alguma novidade nos negócios entre 2014 e 2016. E essa tendência deve continuar. “O movimento vem ganhando ainda mais tração com a economia em ritmo lento, as mudanças no comportamento do consumidor e o avanço da digitalização”, explica André Friedheim, presidente da ABF.
São investimentos em eficiência das operações, adoção de técnicas de gestão, novos modelos de negócio e tecnologias. “Inovar é uma das formas mais eficazes para a competitividade. Franquias consolidadas necessariamente precisam se reinventar para continuar a crescer”, afirma o economista e consultor de empresas Sergio Dias.
Setor em expansão
Além do investimento em tecnologia, modelos de negócio de baixo investimento e o processo de interiorização já começaram a ditar os novos rumos do franchising. Um levantamento da ABF registrou um crescimento de 8% das microfranquias de 2017 para 2018. O investimento inicial de até 90 000 reais é um dos grandes atrativos, pois facilita o acesso ao franchising, principalmente diante da alta taxa de desemprego e da crescente oferta de serviços no país. Outro benefício é que a operação pode ser feita em home office ou salas comerciais pequenas. “Isso permite o ingresso de empreendedores com diferentes perfis e de regiões diversas”, explica Friedheim. “Além do custo mais baixo, valem as mesmas vantagens das franquias em geral. O empreendedor tem acesso a um modelo de negócios formatado e testado, marca, produtos e serviços reconhecidos, além de compartilhar infraestrutura, recursos e experiências.”
Veja o caso da TRATABEM, braço do grupo iGUi voltado para pequenos investidores, que oferece tratamento, assistência técnica, manutenção e venda de produtos para piscina. O investimento inicial é de 68 000 reais, o que inclui taxa de franquia, kit inicial de produtos químicos, acessórios e suporte. Os produtos da loja são entregues pela franqueadora e podem ser instalados em locais onde seja possível compartilhar energia elétrica e dispensa instalação hidráulica.
Além de ser uma microfranquia, o modelo de negócios foi pensado por causa da forte expansão das franquias para cidades do interior. “A demanda por serviços profissionais de limpeza e manutenção de piscinas cresce ano após ano por todo o país, especialmente fora dos grandes centros urbanos, em regiões com chácaras e casas de veraneio, por exemplo”, conta Lilian Marques, diretora da TRATABEM.
“As microfranquias facilitam o ingresso em mercados menores e pouco explorados, mas também identificamos o movimento de interiorização em modelos de maior investimento”, conta Friedheim, da ABF. Por isso, é comum uma rede chegar a uma cidade com um modelo de quiosque ou home-based e, comprovada a demanda, expandir para uma unidade completa. “Elas têm um papel muito importante para a ampliação nacional do franchising”, finaliza. Isso explica por que o modelo de negócios é – e deve continuar sendo – dos brasileiros que buscam renda extra e dos investidores.
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