Evergrande entra oficialmente em default e pode sofrer falência
Grupo chinês não honra o pagamento de mais de US$ 148 mi em juros de uma dívida com credores internacionais na data-limite do prazo de carência
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Letreiro da Evergrande em Xangai, na China | Foto: Wang Gang/GettyImages (Wang Gang / Costfoto/Barcroft Media via/Getty Images)
Publicado em 10 de novembro de 2021, 18h00.
Última atualização em 11 de novembro de 2021, 09h18.
A Evergrande, gigante chinesa com forte atuação no mercado imobiliário, entrou oficialmente em default (calote) nesta quinta-feira, dia 10, ao não honrar o pagamento de mais de 148 milhões de dólares referentes ao cupom (juros) de uma dívida com um grupo de credores internacionais, entre eles o alemão DMSA, mesmo depois do prazo de 30 dias de carência.
O DMSA informou que pretende entrar com um pedido de falência (bankruptcy) contra a Evergrande, conclamando para que outros credores se juntem ao grupo no pleito.
O default oficialmente declarado pode gerar um efeito dominó de outros compromissos financeiros da Evergrande, cujas dívidas totais superam 300 bilhões de dólares.
Na madrugada (no horário de Brasília), no entanto, parte da imprensa internacional noticiou que o grupo chinês teria conseguido efetuar o pagamento dos juros no "último minuto". O DMSA não se pronunciou novamente.
Na segunda-feira, dia 8, o Federal Reserve (o Fed, banco central dos Estados Unidos) divulgou relatório em que alerta para os riscos de que uma crise mais severa no mercado imobiliário chinês possa ter impactos negativos sobre os mercados financeiros e o crescimento econômico global.
Em um primeiro momento, a notícia não parece causar grande efeito no mercado: os principais índices de ações dos Estados Unidos caminham para fechar em queda próxima a 1% nesta quinta, em tendência que vem desde a manhã.
(Em atualização)
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