Mercados

Estrela dispara na Bolsa após anúncio de unidade no Paraguai

Nova unidade fundada por acionista controlador e seu diretor de marketing deve fornecer brinquedos que antes eram exportados da China.


	Estrela: brinquedos fabricados no Paraguai devem substituir o que é importado da China
 (Reprodução/YouTube)

Estrela: brinquedos fabricados no Paraguai devem substituir o que é importado da China (Reprodução/YouTube)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 16h26.

São Paulo — As ações preferenciais da fabricante de brinquedos Estrela — que hoje são cotadas por menos de 1 real cada uma — subiram quase 25% nesta terça-feira (20) na Bolsa. 

Mais cedo, a companhia anunciou, por meio de fato relevante, que o acionista controlador e seu diretor de marketing constituíram em Assunção, no Paraguai, a Estrella del Paraguay. A unidade passará a fornecer brinquedos para a Estrela e para outras companhias na América do Sul. 

O plano, de acordo com o comunicado, é que os brinquedos fabricados em terras paraguaias substituam parte das peças que a Estrela importa da China reduzindo, assim, os custos. As operações devem começar até o início de 2017.

A Estrela também informou que a responsabilidade da nova operação será exclusivamente dos administradores e que a companhia não fez investimentos financeiros na operação. 

Estrela na Bolsa

No final de 2015, os administradores da Estrela chegaram a anunciar uma oferta pública de ações (OPA) para sair da BM&FBovespa. A operação, no entanto, não foi para a frente.

A fabricante de brinquedos, que já foi uma das maiores do país, tem ações no mercado há quase cinco décadas

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresBrinquedosEmpresasEmpresas abertasEstrelasservicos-financeiros

Mais de Mercados

Não é só o Brasil: Argentina faz maior venda de reservas internacionais em um dia para segurar dólar

Por que a China domina o mercado de carros elétricos? 'Padrinho dos EVs' explica o motivo

Japão evita dar pistas sobre aumento dos juros e vai acompanhar os riscos à economia

Ibovespa ganha fôlego com bancos, Petrobras e Vale e fecha acima dos 121 mil pontos