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EQI Asset quer dobrar volume sob gestão para R$ 7 bilhões ainda neste ano
Em entrevista à Exame Invest, Ettore Marchetti explica como espera continuar crescendo, apesar de momento desafiador na indústria de fundos
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Ettore Marchetti, sócio e Head de Multimercados e Renda Fixa da EQI Asset (Leandro Fonseca/Exame)
Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às, 10h08.
Última atualização em 8 de fevereiro de 2023 às, 14h16.
A EQI Asset segue com planos de crescimento acelerado, a despeito dos resgates bilionários da indústria brasileira de fundos. Somente neste início de ano, os fundos brasileiros acumularam resgates líquidos de R$ 27,56 bilhões. A meta da gestora, no entanto, é alcançar R$ 7 bilhões sob gestão até o fim de 2023 -- o dobro do atual volume de R$ 3,5 bilhões
O montante, obtido em apenas de dois anos desde sua criação, teve como principal estratégia a internalização pela EQI Asset de aproximadamente 20% de toda a captação da EQI Investimentos.
“Como a EQI Investimentos cresce muito, acompanhamos essa captação”, contou Ettore Marchetti, CEO da EQI Asset, em entrevista à Exame Invest.
Em 2022, ano em que os saques de fundos brasileiros bateram recorde de R$ 163 bilhões, a EQI Asset perdeu patrimônio nas estratégias de ações e multimercados. Só que a parte de crédito mais que compensou os recuos das outras áreas.
“Se eu entregar produtos de A a Z, sempre vou ter estratégias captando, mesmo com alguma margem de resgate líquido. Então, eu cresço, mas o mix de volume sob gestão sempre muda entre as estratégias”, explicou Marchetti.
A EQI Investimentos, empresa-mãe que se tornou uma das referências em assessoria de investimentos, tem cerca de R$ 20 bilhões sob gestão. Apesar do impulso inicial, a estratégia da gestora do grupo é buscar também novos horizontes.
Institucionais em foco
O plano para 2023, disse Marchetti, é aumentar a base de investidores institucionais, grupo formado por bancos, famliy offices, fundos de pensão, de investimentos, entre outros.
“Cerca de 20% de toda a base da EQI Asset, hoje, é de institucionais. Queremos aumentar essa base para entre 25% e 30%. É um desafio, porque alguns tipos de clientes ainda não nos vê como boutique”, contou Marchetti.
É com a diversidade e entrega dos fundos, especialmente os voltados para crédito, que Marchetti espera quebrar ainda mais essa barreira.
“Tentamos trazer boas teses. Fizemos uma parceria com a Milenio Capital, gestora de crédito com quem temos feito a co-gestão de alguns produtos estruturados. Também temos colocado nossos fundos de crédito para alguns clientes fora da EQI.”
A projeção é de que dos R$ 7 bilhões que a EQI espera atingir no fim do ano a estratégia de crédito líquido e estruturado represente aproximadamente 50% do volume sob gestão. Sendo o restante distribuído entre as estratégias de ações, multimercado, agro e alternativos
"Essa diversificação é importante, pois gera-se mais valor. Se a gestora ficasse muito concentrada, dependeria demais de apenas uma estratégia ir bem", afirmou Marchetti.
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