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Entre frigoríficos, Marfrig é o principal cavalo, aponta Credit Suisse

Sem acompanhar rali do Ibovespa em novembro, analistas do banco apontam que rentabilidade inferior do papel foi “injustificada”

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O método mais conhecido está com os dias contados? (Divulgação/Divulgação)

O método mais conhecido está com os dias contados? (Divulgação/Divulgação)

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Paula Barra

Publicado em 26 de novembro de 2020, 19h03.

Última atualização em 26 de novembro de 2020, 20h12.

Apesar dos resultados recordes nos últimos trimestres, impulsionados por elevada demanda do mercado externo e dólar apreciado frente ao real, os frigoríficos não têm aparecido como um dos maiores destaques nas conversas com agentes do mercado, apontam os analistas do Credit Suisse, em relatório desta quinta-feira, 26. Prova disso é que as ações da Marfrig (MRFG3), por exemplo, estão atrasadas na bolsa quando comparadas com o Ibovespa, o que parece ser “injustificado”, comentam. 

Diante de tal desempenho e com perspectivas otimistas para o setor, os analistas do banco indicam os papéis da companhia como “o principal cavalo” para aproveitar esse bom momento. 

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Eles chamam a atenção para a margem bruta da indústria de carne bovina dos Estados Unidos, que tem dado sinais bastante sólidos, e citam que a Marfrig é relativamente a empresa mais exposta ao bom momento desse segmento. Cerca de 80% do Ebitda da companhia vem de sua controlada National Beef, a quarta maior indústria de carne bovina dos Estados Unidos. 

“Continuamos com um call bem otimista de que os spreads (diferença entre o preço da carne bovina e do boi) normalizados devem permanecer altos e podemos citar como exemplo o fato de que os últimos dados vindos dos Estados Unidos sinalizam spreads bastante sólidos, mesmo em um momento de sazonalidade um pouco mais fraca para a indústria”, dizem. 

Eles apontam que o spread nos Estados Unidos atingiu 21 dólares por arroba em novembro, alta de 64% na comparação com o início do mês e de 63% em relação a um ano antes. Segundo os analistas, esse aumento decorre de uma maior demanda no mercado americano e também nas exportações de carne dos Estados Unidos. 

Além disso, comentam, que o desempenho dos papéis da companhia abaixo do Ibovespa neste mês ocorre de forma “injustificada”. Enquanto Marfrig sobe 8,4% em novembro, o índice acumula alta de 17,3%. Já BRF sobe 30,8% e JBS avança 17,8%. 

Embora a preferência seja por Marfrig, eles destacam que JBS (JBSS3) também aparece como uma história também bastante atrativa, reiterando recomendação outperform, equivalente a compra.

Nesta sessão, os papéis da Marfrig subiram 0,95%, enquanto as ações da JBS avançaram 1,01%. Veja aqui os principais destaques de ações da bolsa desta quinta-feira.

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