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Elon Musk cita acusações de ex-funcionário do Twitter (TWTR34) em processo contra rede social

Peiter “Mudge” Zatko acusou o Twitter de condutas irregulares na gestão de contas falsas e spam na plataforma

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O CEO da Tesla (TSLA34), Elon Musk (Win McNamee/Getty Images)

O CEO da Tesla (TSLA34), Elon Musk (Win McNamee/Getty Images)

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Carlo Cauti

Publicado em 30 de agosto de 2022 às, 10h59.

Os advogados de Elon Musk enviaram uma carta para a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) no âmbito do processo sobre a compra do Twitter (TWTR34).

A equipe jurídica do homem mais rico do mundo apresentou formalmente para as autoridades americanas as declarações do ex-chefe da segurança do Twitter, Peiter “Mudge” Zatko, que na semana passada denunciou as “deficiências extremas e flagrantes” por parte da empresa de mídia social relacionadas à privacidade, segurança e moderação de conteúdo.

Segundo os advogados, as declarações de Zatko seriam razões adicionais para encerrar a compra do Twitter.

Isso pois Musk justificou a desistência da aquisição alegando que o Twitter não revelou corretamente o número de contas falsas e o nível do spam na plataforma.

Por sua vez, a rede social processou o CEO da Tesla (TSLA34) por descumprimento do acordo, pedindo uma multa de US$ um bilhão ou a realização forçada da aquisição.

“Essas alegações, se verdadeiras, demonstram que o Twitter violou as seguintes disposições do Acordo de Fusão, dando assim às Partes Musk o direito de rescindir o Acordo de Fusão de acordo com seus termos, conforme descrito mais detalhadamente abaixo”, aparece na carta enviada à SEC.

A equipe jurídica de Musk intimou Zatko para testemunhar no processo, que vai começar no dia 17 de outubro, em uma corte no estado americano do Delaware.

Entenda as acusações contra o Twitter (TWTR34)

O ex-chefe de segurança do Twitter alega ter descoberto "deficiências extremas e flagrantes do Twitter em todas as áreas de seu mandato”, incluindo privacidade, segurança digital e física, integridade da plataforma e moderação de conteúdo.

Entre as alegações de Zatko estão que os executivos do Twitter, incluindo o CEO, Parag Agarwal, subestimaram deliberadamente a prevalência de contas falsas e de spam na plataforma.

A denúncia aponta explicitamente um tuíte publicado em maio por Agrawal, onde o executivo salientou como o Twitter foi "fortemente incentivado a detectar e remover o máximo de spam possível".

Para Zatko, "o tuíte de Agrawal era uma mentira", pois o CEO "sabe muito bem que os executivos do Twitter não são incentivados a 'detectar' ou relatar com precisão o total de bots de spam na plataforma".

Segundo o ex-chefe de segurança, os executivos do Twitter são incentivados a não contabilizar as contas falsas como "usuários ativos monetizáveis" (mDAUs), pois essa métrica é fornecida pelo Twitter aos anunciantes. Também haveria pouco incentivo para detectar contas de spam no grande número de contas que não contam como mDAUS.

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