Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Eike Batista vs. minoritário: empresário é multado em R$ 150 mil pela CVM

Processo administrativo da autarquia foi instaurado em cima de votação do conselho da MMX em 2015, em que Eike foi investigado por conflito de interesse

Modo escuro

Eike Batista acaba de sofrer nova condenação na esfera administrativa do mercado de capitais (Wilson Dias/Agência Brasil)

Eike Batista acaba de sofrer nova condenação na esfera administrativa do mercado de capitais (Wilson Dias/Agência Brasil)

D
Da Redação

Publicado em 23 de março de 2021 às, 18h49.

Última atualização em 23 de março de 2021 às, 19h51.

Já faz alguns anos que o Império X, como era conhecido o complexo de companhias do empresário Eike Batista, desmoronou, sob o peso de promessas grandiosas que ficaram longe de ser cumpridas, decisões estratégicas e de negócios equivocadas e infrações no mercado de capitais. Mas sua herança continua a trazer novidades.

Nesta terça-feira, 23, o empresário foi condenado em novo caso investigado e julgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A acusação: ter votado em reunião do conselho de administração da MMX — sua empresa no setor de mineração — em situação de conflito de interesse em episódio ocorrido em 2015, ou seja, há seis anos.

O valor da multa que Eike terá de pagar é de 150.000 reais, em decisão tomada pelo colegiado da CVM. O processo administrativo foi instaurado a partir da reclamação apresentada por um acionista minoritário da MMX.

Na ocasião, Eike era o presidente do conselho e o acionista controlador da MMX (MMXM3). O colegiado aprovou o distrato de um contrato de fornecimento de energia elétrica pela então MPX Energia, atualmente Eneva (ENEV3), inicialmente celebrado em 2011. O empresário era também um dos principais acionistas da companhia.

Pelos termos do distrato, a MPX concordou em pagar 40 milhões de reais à MMX como compensação. O acionista minoritário alegou que a decisão do distrato e o valor acordado não respeitaram os melhores interesses da companhia, uma vez que o valor global dos contratos chegava a 3,3 bilhões de reais e que havia um ganho potencial acima de 1 bilhão de reais com a venda da energia a terceiros.

Últimas Notícias

ver mais
Quants voltam a mirar ações baratas, mas fora de Wall Street
seloMercados

Quants voltam a mirar ações baratas, mas fora de Wall Street

Há 8 horas
JPMorgan incluirá Índia em índice usado por fundos de emergentes
seloMercados

JPMorgan incluirá Índia em índice usado por fundos de emergentes

Há 10 horas
Marfrig (MRFG3) eleva participação na BRF (BRFS3) para 40%
seloMercados

Marfrig (MRFG3) eleva participação na BRF (BRFS3) para 40%

Há 10 horas
Kinea vê risco menor nos títulos públicos com cautela do Tesouro
seloMercados

Kinea vê risco menor nos títulos públicos com cautela do Tesouro

Há 10 horas
icon

Branded contents

ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

leia mais