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Dólar sobe 2,2% a R$ 4,08 com fracasso do megaleilão do pré-sal
Foi a maior alta em mais de sete meses. Essa era a janela de oportunidade para a entrada de fluxo estrangeiro no Brasil, o que acabou não acontecendo
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Dólares: o fluxo cambial de 2019 até o dia 1º de novembro está negativo em 21,9 bilhões dólares, informou o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o resultado era positivo em 17,4 bilhões dólares. (Rick Wilking/Reuters)
Publicado em 6 de novembro de 2019 às, 17h45.
Última atualização em 6 de novembro de 2019 às, 18h08.
São Paulo - O dólar fechou em alta 2,22% a 4,08 reais, no pregão desta quarta-feira (6), em linha com o desapontamento dos investidores com o megaleilão do excedente da cessão onerosa. Foi a maior alta diária desde 27 de março (2,27%). A frustração se deu porque a presença de estrangeiros ficou abaixo das expectativas e o valor arrematado não chegou perto das previsões do governo - até porque não houve interessados para as bacias de Sépia e Atapu.
Essa era a janela de oportunidade para a entrada de fluxo estrangeiro no Brasil (leia-se dólares), o que acabou não acontecendo. "Foi constrangedor. A sinalização é muito ruim, de que o investidor estrangeiro não tem intuito de entrar no país", afirma Fernanda Consorte, economista-chefe do banco Ourinvest.
Segundo a especialista, os números de fluxo cambial já indicavam a falta de apetite dos estrangeiros. Mas havia expectativa de que eles viriam dada a magnitude do megaleilão. Até 12h30 desta quarta, o volume estava negativo em 438 milhões, de acordo com o site Investing.com.
O fluxo cambial de 2019 até o dia 1º de novembro está negativo em 21,9 bilhões dólares, informou o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o resultado era positivo em 17,4 bilhões dólares.
"Isso sugere uma fragilidade acentuada do Brasil. Nem mesmo o pacote do (Paulo) Guedes e a cessão onerosa foram suficientes para atrair os estrangeiros. Um país em desenvolvimento não consegue se sustentar sem apoio de capital internacional, e não estou falando de mercado apenas. Não é possível pensar em parcerias público-privada sem eles", diz.
Na visão de Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados e colunista de EXAME, o resultado do leilão de hoje reflete uma percepção ruim sobre os riscos do mercado de petróleo e do próprio Brasil.
“Foi decepcionante ter dois blocos sem oferta. A falta de concorrência também foi frustrante”, afirma Cláudia Rabello, presidente da OGE consultoria de óleo e gás e ex-superintendente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em entrevista a EXAME. Ela atribui o resultado do leilão à insegurança jurídica.
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