Exame Logo

Dólar comercial abre em baixa de 0,81%, a R$ 1,596

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,81%, negociado a R$ 1,596 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,63% e foi cotada a R$ 1,609 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,75%, […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 10h15.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,81%, negociado a R$ 1,596 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,63% e foi cotada a R$ 1,609 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,75%, a R$ 1,5984.

No exterior, as autoridades europeias dão continuidade aos esforços, iniciados ontem, para restabelecer a confiança na capacidade de driblar a crise das dívidas na zona do euro e retomar o vigor econômico. No curto prazo, elas estão conseguindo, mas os mercados devem continuar sensíveis e voláteis.

Hoje, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, uniram o discurso e disseram que concordam com um segundo pacote de ajuda para a Grécia, que incluirá um suporte "totalmente voluntário" de investidores privados. Merkel afirmou ainda que vai trabalhar para finalizar o novo pacote de ajuda à Grécia antes de setembro. "Nosso prazo não é setembro. Nosso prazo é o mais breve possível", disse.

Ontem, uma nota divulgada pelo comissário econômico da União Europeia, Olli Rehn, informava a intenção de que os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) pudessem fechar, até setembro, um acordo garantindo o financiamento para a Grécia. Paralelamente, o governo grego tenta driblar a crise política. O primeiro-ministro do país, George Papandreou, iniciou a reforma de seu governo e designou Evangelos Venizelos, que era ministro da Defesa, para o ministério das Finanças. O antigo ocupante, George Papaconstantinou, passa a comandar o Ministério de Meio Ambiente.

Segundo relatório da AGK Corretora, as notícias sobre a Grécia continuarão sendo preponderantes para as decisões de negócios nos mercados globais e, como "não há sinais de uma solução mais definitiva no curtíssimo prazo, a cautela deve continuar predominando em todos os segmentos". O relatório alerta também para a importância dos indicadores norte-americanos. Os destaques de hoje são o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, que sai às 10h55 (horário de Brasília), e o índice de indicadores antecedentes medido pelo Conference Board, às 11 horas.

A aposta da AGK Corretora é de que o dólar continue acima da marca de R$ 1,60 no pregão de hoje, podendo recuar, caso a solução para a crise da Grécia continue sendo encaminhada de forma satisfatória. A percepção é compartilhada por outro profissional do mercado, que espera um pequeno recuo das cotações do dólar na abertura, mas sem apostar em grandes distanciamentos da marca de R$ 1,60 até que "algo mais concreto seja feito em relação à Grécia".

Veja também

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,81%, negociado a R$ 1,596 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,63% e foi cotada a R$ 1,609 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,75%, a R$ 1,5984.

No exterior, as autoridades europeias dão continuidade aos esforços, iniciados ontem, para restabelecer a confiança na capacidade de driblar a crise das dívidas na zona do euro e retomar o vigor econômico. No curto prazo, elas estão conseguindo, mas os mercados devem continuar sensíveis e voláteis.

Hoje, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, uniram o discurso e disseram que concordam com um segundo pacote de ajuda para a Grécia, que incluirá um suporte "totalmente voluntário" de investidores privados. Merkel afirmou ainda que vai trabalhar para finalizar o novo pacote de ajuda à Grécia antes de setembro. "Nosso prazo não é setembro. Nosso prazo é o mais breve possível", disse.

Ontem, uma nota divulgada pelo comissário econômico da União Europeia, Olli Rehn, informava a intenção de que os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) pudessem fechar, até setembro, um acordo garantindo o financiamento para a Grécia. Paralelamente, o governo grego tenta driblar a crise política. O primeiro-ministro do país, George Papandreou, iniciou a reforma de seu governo e designou Evangelos Venizelos, que era ministro da Defesa, para o ministério das Finanças. O antigo ocupante, George Papaconstantinou, passa a comandar o Ministério de Meio Ambiente.

Segundo relatório da AGK Corretora, as notícias sobre a Grécia continuarão sendo preponderantes para as decisões de negócios nos mercados globais e, como "não há sinais de uma solução mais definitiva no curtíssimo prazo, a cautela deve continuar predominando em todos os segmentos". O relatório alerta também para a importância dos indicadores norte-americanos. Os destaques de hoje são o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, que sai às 10h55 (horário de Brasília), e o índice de indicadores antecedentes medido pelo Conference Board, às 11 horas.

A aposta da AGK Corretora é de que o dólar continue acima da marca de R$ 1,60 no pregão de hoje, podendo recuar, caso a solução para a crise da Grécia continue sendo encaminhada de forma satisfatória. A percepção é compartilhada por outro profissional do mercado, que espera um pequeno recuo das cotações do dólar na abertura, mas sem apostar em grandes distanciamentos da marca de R$ 1,60 até que "algo mais concreto seja feito em relação à Grécia".

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame