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Disparada das varejistas: Via, Americanas e Magalu sobem até 24% em dois dias

Analistas apontam movimento de rotação para papéis descontados; Magazine Luiza é ação que mais cai no ano

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Centro de distribuições do Magalu: ação da empresa é a que mais cai no ano (Leandro Fonseca/Exame)

Centro de distribuições do Magalu: ação da empresa é a que mais cai no ano (Leandro Fonseca/Exame)

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Beatriz Quesada

Publicado em 6 de julho de 2022, 17h41.

Última atualização em 6 de julho de 2022, 19h45.

As varejistas brasileiras voltaram a disparar pelo segundo dia consecutivo na B3 no pregão desta quarta-feira, 6. Via (VIIA3) disparou 24,72% nos últimos dois pregões, enquanto Americanas (AMER3) e Magazine Luiza (MGLU3) avançaram, respectivamente, 21,50% e 16,78% no mesmo período. Em ambos os dias, as ações foram as maiores altas do Ibovespa.

Os fortes ganhos é reflexo de um movimento de rotação nas carteiras dos investidores, que estão em busca de pechinchas. E o setor de varejo é um dos setores mais descontados da bolsa, pressionados pela alta das taxas Selic e de inflação. 

Os papéis do Magalu, por exemplo, recuam 65% no ano e são as ações com maior queda do índice em 2022. Já as ações da Via caem 56% no mesmo período, enquanto as da Americanas recuam 50%.

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“Investidores estão indo atrás de papéis que estavam largados na bolsa. É basicamente uma troca de posições, com saída de papéis que subiram muito nos primeiros meses do ano – como o setor de commodities – e migração desses recursos para papéis descontados”, avalia Guilherme Martins, especialista em renda variável da EWZ Capital.

A rotação, por sua vez, está de olho na tendência de inflação no Brasil, avalia Régis Chinchila, analista da Terra.

"O mercado está buscando oportunidades em ativos descontados e de olho em algum sinal da inflação perdendo força, com expectativa de redução de preço dos combustíveis via ICMS. Os investidores querem entender o fim do ciclo de alta da Selic [e como isso pode impactar as ações]", disse Chinchila.

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