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Desemprego na Europa, Focus pré-Copom, reação à Raia Drogasil e o que mais move o mercado

Bolsas internacionais operam sem direção definida, após Wall Street ter maior alta mensal desde novembro de 2020

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Bandeira da União Europeia: desemprego na Zona do Euro permanece em 6,6% (Yves Herman/Reuters)

Bandeira da União Europeia: desemprego na Zona do Euro permanece em 6,6% (Yves Herman/Reuters)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 1 de agosto de 2022 às, 07h33.

Última atualização em 1 de agosto de 2022 às, 07h47.

O mercado internacional iniciou o primeiro dia de agosto sem uma direção definida, após bolsas dos Estados Unidos fecharem julho com a maior alta mensal desde novembro de 2020. Índices futuros americanos registram leve queda na manhã desta segunda-feira, 1, com investidores dando uma pausa no rali da semana passada, impulsionado por discursos mais brandos do Federal Reserve (Fed).

Já o dólar segue refletindo o maior apetite ao risco, voltando a cair frente as principais moedas do mundo. Expectativas de um aperto mais suave da política monetária dos Estados Unidos contribuem com as apostas de queda da divisa americana.

O Índice Dólar (Dxy) já caiu cerca de 2% frente à máxima de quarta-feira, 27, quando o Fed confirmou a esperada alta de juro de 0,75 ponto percentual. O consenso para próxima reunião, em setembro, é de desaceleração do ritmo para 0,50 ponto percentual, com o ciclo de alta encerrando no fim do ano no intervalo entre 3,25% e 3,50%.

Dados da economia americana que serão divulgados nesta semana, porém, podem realimentar perspectivas de um aperto mais duro. O mais importante será o payroll, o relatório de empregos não agrícolas dos Estados Unidos, previsto para sexta-feira, 5. O dado é considerado o principal termômetro do mercado de trabalho americano, e, caso saia melhor que o esperado, pode alimentar as apostas altas de juros mais intensas.

Enquanto aguardam novos números da economia americana, investidores repercutem dados da Europa. A taxa de desemprego da Zona do Euro de junho, divulgada nesta manhã, permaneceu em 6,6%, em linha com as expectativas do mercado. Bolsas da região operam no campo positivo.

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Desempenho dos indicadores às 7h30 (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): - 0,03%
  • S&P 500 futuro (Nova York): - 0,18%
  • Nasdaq futuro (Nova York): - 0,19%
  • FTSE 100 (Londres): + 0,43%
  • DAX (Frankfurt): + 0,36%
  • CAC 40 (Paris): + 0,43%
  • Hang Seng (Hong Kong): - 0,12%
  • Shangai Composite (Xangai): + 0,21%
  • Nikkei 225 (Tóquio): + 0,69%

Focus

No Brasil, o principal indicador será o boletim Focus, com a atualização das perspectivas de mercado para PIB, câmbio, inflação e taxa de juros. Até a última semana, o consenso para a Selic era de 13,75%, com mais uma alta de 0,50 ponto percentual.

Mas tem ganhado força expectativas de que, além da alta prevista para esta semana, o Copom faça mais uma de 0,50 ponto percentual na reunião de setembro, elevando a Selic a 14,25%. O novo consenso pode ser inserido no Focus desta segunda, colocando ainda mais pressão para o Copom sinalizar um novo ajuste no comunicado desta quarta-feira, 3.

RaiaDrograsil e outros balanços

Além do cenário macroeconômico, o mercado segue atento aos balanços do segundo trimestre. No pregão desta segunda, investidores devem reagir aos números da RaiaDrogasil (RADL3), divulgados na noite de sexta-feira, 20. A empresa teve lucro líquido ajustado de 343,3 milhões, 48,2% acima do registrado no mesmo período do ano passado. A margem líquida subiu de 3,7% para 4,5% no mesmo período.

Para esta segunda ainda estão previstos os resultados da Movida (MOVE3), TIM, Marcopolo (POMO4), Pague Menos (PGMN3) e Blau (BLAU3).

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