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Crise na Grécia derruba Ibovespa abaixo de 62 mil pontos

São Paulo - A bolsa brasileira caiu ao menor nível em quase um ano nesta quarta-feira, dia de vencimento de contratos futuros sobre Ibovespa, em meio à profunda crise socioeconômica na Grécia. O principal índice das ações locais teve queda de 0,97 por cento, a 61.603 pontos. O giro financeiro do pregão, engordado pelo exercício […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 19h17.

São Paulo - A bolsa brasileira caiu ao menor nível em quase um ano nesta quarta-feira, dia de vencimento de contratos futuros sobre Ibovespa, em meio à profunda crise socioeconômica na Grécia.

O principal índice das ações locais teve queda de 0,97 por cento, a 61.603 pontos. O giro financeiro do pregão, engordado pelo exercício de opções sobre índice, foi de 14,8 bilhões de reais.

As ações tidas como "defensivas" --por ter uma receita menos vulnerável a crises econômicas e por ser boas pagadoras de dividendos-- foram praticamente as únicas que subiram em meio à corrida dos investidores por ativos mais seguros.

No setor elétrico, Copel subiu 1,12 por cento, a 40,45 reais, e Light avançou 0,86 por cento, a 28,25 reais. Entre as empresas de telecomunicações, Telesp PN avançou 1,74 por cento, a 44,50 reais.

No resto do mercado, predominaram as vendas. Com a maior liquidez, Vale PNA caiu 0,55 por cento, a 43,27 reais, e Petrobras 1,27 por cento, a 23,30 reais.

A raiz da preocupação foi mais uma vez a crise da dívida na Grécia. Em meio a uma greve geral contra as duras medidas fiscais, o primeiro-ministro do país se dispôs a renunciar e abrir caminho para um governo de unidade nacional. O país beira a moratória da dívida pública e aguarda uma extensão da ajuda financeira internacional, ainda não definida.

Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 tiveram quedas de 1,5 e 1,7 por cento. O índice de volatilidade da CBOE disparou 17 por cento.

"Pode ter dado início a um movimento de 'risk-off' nos mercados. As bolsas internacionais perdem força, e sinais de fluxo de recursos para fundos mais conservadores surgem nas estatísticas agregadas", afirmou a Lerosa Corretora, em relatório semanal.

Segundo dados da BM&FBovespa, os estrangeiros já retiraram do mercado à vista 843 milhões de reais este mês até o dia 13.

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São Paulo - A bolsa brasileira caiu ao menor nível em quase um ano nesta quarta-feira, dia de vencimento de contratos futuros sobre Ibovespa, em meio à profunda crise socioeconômica na Grécia.

O principal índice das ações locais teve queda de 0,97 por cento, a 61.603 pontos. O giro financeiro do pregão, engordado pelo exercício de opções sobre índice, foi de 14,8 bilhões de reais.

As ações tidas como "defensivas" --por ter uma receita menos vulnerável a crises econômicas e por ser boas pagadoras de dividendos-- foram praticamente as únicas que subiram em meio à corrida dos investidores por ativos mais seguros.

No setor elétrico, Copel subiu 1,12 por cento, a 40,45 reais, e Light avançou 0,86 por cento, a 28,25 reais. Entre as empresas de telecomunicações, Telesp PN avançou 1,74 por cento, a 44,50 reais.

No resto do mercado, predominaram as vendas. Com a maior liquidez, Vale PNA caiu 0,55 por cento, a 43,27 reais, e Petrobras 1,27 por cento, a 23,30 reais.

A raiz da preocupação foi mais uma vez a crise da dívida na Grécia. Em meio a uma greve geral contra as duras medidas fiscais, o primeiro-ministro do país se dispôs a renunciar e abrir caminho para um governo de unidade nacional. O país beira a moratória da dívida pública e aguarda uma extensão da ajuda financeira internacional, ainda não definida.

Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 tiveram quedas de 1,5 e 1,7 por cento. O índice de volatilidade da CBOE disparou 17 por cento.

"Pode ter dado início a um movimento de 'risk-off' nos mercados. As bolsas internacionais perdem força, e sinais de fluxo de recursos para fundos mais conservadores surgem nas estatísticas agregadas", afirmou a Lerosa Corretora, em relatório semanal.

Segundo dados da BM&FBovespa, os estrangeiros já retiraram do mercado à vista 843 milhões de reais este mês até o dia 13.

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