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Credit Suisse reduz preço-alvo do GPA e não recomenda compra das ações

Analistas veem com otimismo desinvestimento no Grupo Éxito, mas acreditam que concorrente oferece oportunidade de investimento mais sólida

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Grupo Pão de Açúcar (PCAR3): Credit Suisse diminui preço-alvo de R$27,00 para R$26,00 (divulgação/Divulgação)

Grupo Pão de Açúcar (PCAR3): Credit Suisse diminui preço-alvo de R$27,00 para R$26,00 (divulgação/Divulgação)

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Tales Ramos

Publicado em 7 de junho de 2022 às, 15h42.

Última atualização em 7 de junho de 2022 às, 17h26.

O banco Credit Suisse reduziu o preço-alvo das ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) de R$ 27 para R$ 26, mantendo recomendação neutra para os papéis da rede varejista.

A nova projeção considera a diminuição das estimativas da taxa de crescimento anual composta (CAGR) do GPA de 7% para 6%.

"Os principais riscos do GPA incluem desinvestimentos, governança corporativa, contexto macroeconômico, plano de expansão e competição" disse o Credit Suisse em relatório

Embora o novo preço-alvo ainda represente um potencial de alta de 32% em relação a atual cotação do papéis, analistas do Credit Suisse veem nas ações do Assaí (ASAI3) uma oportunidade mais sólida. "Maior resiliência comercial, crescimento de alta qualidade e menor risco de execução" motivam a preferência.

Desinvestimento no Grupo Éxito

O banco acredita que o potencial desinvestimento do GPA no Grupo Éxito, rede de varejo colombiana, poderia destravar valor da companhia no curto prazo.

Os analistas pontuaram que Marcelo Pimentel, novo CEO do GPA, vem falando bastante sobre desinvestimentos. "Acreditamos que isso faz parte do mandato", disseram. 

O novo preço-alvo do GPA considera aumento do múltiplo preço/lucro para 2023 de 9,2x para 12x. Mas as oportunidades, segundo o Credit Suisse, ainda são menores que os riscos. "A falta de visibilidade sobre a monetização da companhia segue presente."

Ceticismo do mercado

O relatório reforçou que decisão de sair do segmento de hipermercados foi um importante marco para a estratégia de recuperação do GPA. Porém, a confiança do mercado na companhia, segundo o Credit Suisse, só deve ser retomada após a melhora de dados operacionais.

"Como em qualquer história de reviravolta, os investidores devem superar gradualmente seu ceticismo à medida que o GPA começar a apresentar resultados sólidos."

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