São Paulo - As corretoras de valores e mercadorias, ponte entre investidores e os negócios na BM&FBovespa, terão uma redução de 50% nos custos fixos mensais pagos à bolsa para executar suas operações. A primeira redução, de 30%, deverá valer a partir deste mês. A intenção é que até janeiro de 2011, a redução chegue a 50%. As informações são do jornal Brasil Econômico.

A medida compensa o aumento de gastos gerado pela abertura de capital da BM&FBovespa em 2008, que levou ao corte dos benefícios recebidos pelas corretoras enquanto a bolsa funcionava como associação sem fins lucrativos.

Entre as mudanças está a extinção da cobrança pelo chamado pacote tecnológico básico, que inclui uma estrutura mínima de envio e processamento de operações e acesso aos serviços de liquidação.
O preço pago pelas corretoras pelo número de ofertas por minuto será reduzido em um terço; o fornecimento de cotações para o home broker, ou pessoa física, e o acesso ao Sinacor (sistema de gerenciamento para corretoras) também ficarão mais baratos.

O novo pacote de preços inclui também reajustes para cima nos valores de algumas operações. O pagamento pelas portas de acesso ao segmento Bovespa deve ser reduzido em 33%, mas as portas para o segmento BM&F, até agora gratuitas, passarão a ser cobradas. O preço por estação de acesso ao Mega Bolsa (sistema de negociação de ações) e ao GTS (sistema de derivativos) vai subir de 200 reais para 300 reais.