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Remy Sharp
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Para tentar contornar os problemas recentes de saúde financeira, a Hapvida (HAPV3) traçou alguns planos e  pelo menos duas das soluções encontradas envolvem a Família Pinheiro, maior acionista do negócio. O objetivo é levantar até R$ 2,1 bilhões, passando por venda de imóveis até uma oferta subsequente de ações. 

Na segunda-feira, 27, a empresa assinou um documento para venda de dez imóveis que serão alugados por ela própria na sequência, numa operação chamada de sales and leaseback. A Hapvida recebeu seis propostas, mas a da Família Pinheiro foi considerada a melhor e nenhum dos outros investidores quis exercer o direito de igualar ou superar a oferta.

Assim, a empresa vai receber da família R$ 1,25 bilhão e alugar os imóveis por 20 anos, com reajuste anual pelo IPCA e opção de recompra dos imóveis após o 36º ou no 60º mês de locação. O cap rate é de  8,5% ao ano.

Oferta de ações

Além da venda dos imóveis, a empresa contratou o Bank of America, o UBS, o BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) e o Itaú BBA para analisar a viabilidade e estruturar uma potencial oferta pública subsequente de ações ordinárias.

A emissão integralmente primária, se realizada, será no limite de seu capital autorizado, que correspondente a 395.207.520 ações. Para isso, a Família Pinheiro, que controla a empresa, se comprometeu a exercer seu direito de prioridade, subscrevendo ações no valor de R$360 milhões.

A empresa diz que as duas operações, "com a expressiva participação da Família Pinheiro", demonstram
seu comprometimento e convicção na resiliência do seu modelo de negócios. "Essa postura da administração evidencia, também, sua visão conservadora em relação à liquidez e endividamento da companhia."

As ações da Hapvida, hoje cotadas a R$ 2,2, acumulam perda de 56,30% desde o começo de 2023, com os negócios demonstrando mais fraqueza do que o esperado e a digestão dos ativos comprados sendo mais complexa. 

"Se ambos os eventos potenciais fossem considerados, isso implicaria uma posição de caixa substancialmente mais saudável de R$ 3,0 bilhões até o fim de 2023, em comparação com nossa estimativa publicada de R$ 1,0 bilhão", observa a equipe de análise do Goldman Sachs. Também tem potencial de reduzir a alavancagem da companhia.

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