Commodities perderam força? Este gigante da indústria não pensa assim
Avanço da vacinação e novos projetos de infraestrutura devem manter demanda aquecida por matérias-primas da construção, diz VP da Votorantim
Sacos da Votorantim Cimentos: demanda continua aquecida, aponta a holding da companhia | Foto: Leonardo Rodrigues/Votorantim/Divulgação (Leonardo Rodrigues/Votorantim Cimentos/Divulgação)
27 de maio de 2021, 18h45
Se a Votorantim servir como termômetro, o receio de que o aumento dos preços das matérias-primas comece a afetar a demanda pode ser exagerado.
Para o conglomerado industrial, o segundo trimestre tem sido “muito bom”, após o Ebitda ter quase quadruplicado nos primeiros três meses do ano, superando as expectativas, disse o diretor financeiro da Votorantim, Sergio Malacrida, em entrevista à Bloomberg.
A Votorantim se beneficia das fortes vendas de cimento na América do Norte, bem como dos preços e dos volumes mais altos dos metais. Na divisão de cimento, o Ebitda deu um salto de 318% no primeiro trimestre, enquanto na unidade de mineração Nexa Resources o aumento foi de 312%.
Depois de um índice de commodities ter atingido o maior nível em quase uma década no início do mês de maio, os preços recuaram em meio a temores de que a inflação possa afetar a recuperação econômica global. As medidas da China para esfriar os preços nesta semana pressionaram metais como cobre e minério de ferro. Mas Malacrida diz que o cenário continua positivo.
“Com o avanço da vacinação e a aceleração dos projetos de infraestrutura, a demanda por commodities continuará firme”, disse Malacrida.
Embora não haja sinais de desaceleração da demanda, a empresa adota uma abordagem conservadora em relação às previsões, devido à recuperação desigual entre os países do impacto da pandemia.
No Brasil, por exemplo, a demanda por cimento aumentou no ano passado, mesmo com a retração da economia. “As correlações foram quebradas”, disse.
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