Com planos de IPO, Havan lança vídeo para investidores; assista
Com camisas sobre "o Brasil que queremos", Luciano Hang coloca funcionários para falar sobre filosofia da empresa
Luciano Hang: presidente da Havan (Tommaso Rada/Bloomberg/Getty Images)

10 de junho de 2021, 15h24
Em mais um passo para se tornar uma empresa de capital aberto, a varejista Havan lançou um site de relações com investidores (RI) e um vídeo destinado a investidores.
No ano passado, a Havan chegou a pedir à CVM a análise do pedido de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), mas a operação acabou não vingando. Segundo a Exame In, a pouca presença digital e o preço pedido por ação estiveram entre os principais pontos que desagradaram investidores.
De lá para cá, a empresa conseguiu acelerar seu canal de vendas online, que cresceu 860% no primeiro trimestre contra o mesmo período do ano passado. Ainda assim, o faturamento obtido com o e-commerce, de 160 milhões de reais, é pequeno em relação ao faturamento total de 2,291 bilhões de reais no trimestre. Em varejistas mais digitalizadas, como a Magazine Luiza, o percentual da receita digital chega a superar o obtido com as lojas físicas.
Durante a pandemia, a Havan chegou a implementar em todas suas mais de 150 lojas a modalidade ship from store, que envolve a compra online para a retirada em loja física.
Apesar da situação ter ensejado mudanças na parte operacional, a companhia reforçou seu posicionamento político no vídeo divulgado no Youtube.
Além do presidente da Havan e apoiador declarado do governo federal, Luciano Hang, seus funcionários aparecem com o uniforme da empresa com a frase "O Brasil que queremos só depende de nós". Gravado em maio de 2021, quando o país enfrentava média de mortes de quase 2.000 pessoas pela covid-19, o vídeo também retrata a falta de medidas de contenção do vírus, com escritórios cheios, sem que os funcionários fizessem uso de máscaras.
No prospecto preliminar do IPO divulgado no ano passado, "publicações, notícias e comentários" sobre Hang já vinham sendo tratados como uma possibilidade de prejudicar a reputação e os negócios" da Havan. "Inclusive gerando manifestações em nossas lojas, além de poderem ocasionar o afastamento de seu diretor presidente, a perda de direitos de contratar com a administração pública, de receber incentivos ou benefícios fiscais ou quaisquer financiamentos e recursos dos órgãos e entidades governamentais", afirmava o prospecto.
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