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Remy Sharp
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Cinco bancos franceses são investigados por suspeita de fraude fiscal

As operações, realizadas em Paris e no distrito financeiro de La Defense, mobilizaram cerca de 150 inspetores e 16 magistrados

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Um porta-voz do banco francês Société Générale confirmou à AFP que a instituição foi alvo de uma operação, mas disse que não sabia o motivo (SOPA Images/Getty Images)

Um porta-voz do banco francês Société Générale confirmou à AFP que a instituição foi alvo de uma operação, mas disse que não sabia o motivo (SOPA Images/Getty Images)

Autoridades francesas realizaram operações de busca em cinco grandes bancos investigados por suspeitas de fraude fiscal e lavagem de dinheiro, informou a Promotoria do país. As operações, realizadas em Paris e no distrito financeiro de La Defense, mobilizaram cerca de 150 inspetores e 16 magistrados, e exigiram "vários meses de preparação", informou a Procuradoria Nacional de Finanças (PNF) em comunicado.

O órgão encarregado pela investigação de crimes financeiros explicou que as buscas aconteceram após a abertura de cinco investigações preliminares, em dezembro de 2021, por suspeita de lavagem de dinheiro e fraude fiscal relacionada ao pagamento de dividendos.

Promotores da Alemanha também participaram da ação, pois o país registrou casos semelhantes nos últimos anos.

Quais foram os bancos investigados?

Um porta-voz do banco francês Société Générale confirmou à AFP que a instituição foi alvo de uma operação, mas disse que não sabia o motivo.

De acordo com o jornal Le Monde, as sedes do BNP Paribas, do Exane, do grupo financeiro Natixis e do gigante britânico HSBC também foram alvos da operação.

Uma investigação jornalística de 2018, com o título "CumEx Files", realizada por vários meios de comunicação europeus, revelou vários casos de fraude fiscal.

O título "CumEx Files" faz referência à lista de ações com ("cum" em latim) e sem ("ex") dividendos.

Em 2021, a investigação revelou que a fraude totalizou cerca de 140 bilhões de euros (cerca de R$ 790 bilhões) em um período de 20 anos.

"A fraude consiste em um acionista estrangeiro de uma empresa com cotação na França transferir temporariamente as ações de sua propriedade para um banco francês, próximo da data de pagamento dos dividendos", explicou a promotoria.

O objetivo é "evitar o pagamento do imposto aplicável ao pagamento deste dividendo", especificaram as autoridades.

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