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Remy Sharp
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China reduz taxa de juros para estimular economia

Dados sobre a produção industrial e as vendas no varejo de julho ficaram abaixo das expectativas dos analistas

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Presidente da China: país reduz taxa de juros para estimular economia (Justin Chin/Bloomberg/Getty Images)

Presidente da China: país reduz taxa de juros para estimular economia (Justin Chin/Bloomberg/Getty Images)

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AFP

Publicado em 15 de agosto de 2022, 07h25.

Última atualização em 15 de agosto de 2022, 07h26.

O Banco Central da China reduziu nesta segunda-feira, 15, as taxas de juros em uma tentativa de estimular a hesitante recuperação econômica do país, já que os dados sobre a produção industrial e as vendas no varejo de julho ficaram abaixo das expectativas dos analistas.

A taxa de juros dos empréstimos de um ano caiu 10 pontos, a 2,75%.

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A segunda maior economia mundial teve uma recuperação na atividade empresarial graças ao fim de algumas restrições sanitárias em junho, mas perdeu força devido à insistência de Pequim em manter a política de covid zero, que inclui confinamentos e quarentenas prolongadas.

Em julho, a produção industrial chinesa subiu 3,8% em ritmo anual, abaixo do resultado de 3,9% de junho, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONE).

O comércio varejista cresceu 2,7% em ritmo anual, contra 3,1% em junho, enquanto o desemprego urbano caiu para 5,4%, segundo o ONE.

"O risco de estagflação na economia mundial está crescendo e a base para uma recuperação econômica interna ainda não é sólida", alertou o ONE em um comunicado.

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As vendas no varejo possivelmente ficaram estagnadas "devido a algumas interrupções provocadas pelo vírus e ao impacto nos consumidores pelos problemas do mercado imobiliário", disse Julian Evans-Pritchard, economista para a China da Capital Economics.

"Os dados econômicos de julho são muito alarmantes", declarou ao canal Bloomberg o economista Raymond Yeung, do Australia & New Zealand Banking Group Ltd.

Ele acrescentou que "a política de covid zero continua afeado o setor de serviços e o consumo das famílias".

O setor imobiliário chinês está em crise, com compradores frustrados em dezenas de cidades que participam em boicotes hipotecários, enquanto as empresas com problemas de liquidez lutam para concluir seus projetos.

O crescimento econômico da China foi de apenas 0,4% no segundo trimestre, o menor desde o início da pandemia de covid-19.

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