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Remy Sharp
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Mais curta devido ao feriado do Dia do Trabalho, a semana promete ser intensa no mercado brasileiro e internacional. Além dos balanços, decisões de política monetária e importantes dados econômicos deverão permear as discussões entre investidores. Confira quais serão os principais eventos que irão mexer com seus investimentos nesta semana.

Super Quarta: expectativas para as decisões do Copom e Fomc

A decisão de política monetária do Fomc (o comitê de política monetária do Federal Reserve) promete tornar a quarta-feira, 3, o principal dia da semana para o mercado financeiro. Mais uma alta de 0,25 ponto percentual é precificada com quase 90% de chance neste início de semana. Se confirmada, a alta levaria a taxa de juro dos Estados Unidos para o intervalo entre 5% e 5,25%.

Embora a alta seja vista com certa unanimidade no mercado, ainda há dúvidas sobre até quando o Federal Reserve (Fed) seguirá elevando sua taxa de juros. A maior parte do mercado acredita que a decisão de quarta será a última em que o Fed subirá sua taxa, mas mais de 30% das apostas são de mais uma alta de juros para até 5,5% na reunião de junho. Investidores esperam que o comunicado da decisão e a coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, tragam pistas sobre o futuro da política monetária americana.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil também definirá a taxa de juros Selic nesta quarta. A ampla expectativa é de manutenção do patamar atual de 13,75%. Por outro lado, aqui, a discussão crescente é sobre quando o Banco Central passará a cortar os juros. As projeções indicam que será já no próximo semestre, mas ninguém espera por um ciclo longo de corte de juros. O consenso para a Selic do fim do ano, segundo o último Focus, é de 12,50% e de 10% para o fim de 2024.

BCE na quinta

Na quinta-feira, 4, será a vez do Banco Central Europeu (BCE) definir suas taxas de juro. A projeção de economistas é de que a taxa de facilidade permanente de depósito suba de 3% para 3,25%. 

Agenda de indicadores: payroll, IPC e mais

A semana ainda será marcada por dados do mercado de trabalho americano. Logo na quarta, sairão os números do ADP. Mas a grande espera é para sexta-feira, 5, quando serão divulgados o payroll, com a variação de empregos urbanos de abril, e a taxa de desemprego. O consenso é de que 180.000 empregos urbanos tenham sido criados em abril contra 236.000 do mês anterior. Para a taxa de desemprego, espera-se leve alta de 3,5% para 3,6%.

Terça-feira, 2

  • Focus (Brasil)
  • Índice de Preço ao Consumidor (Zona do Euro)

Quarta-feira, 3

  • Variação de empregos privados do ADP (EUA) 
  • PMIs medidos por S&P e ISM (EUA)
  • Decisão de política monetária (EUA e Brasil)

Quinta-feira, 4

  • Decisão de política monetária (Europa)
  • PMI Composto e de Serviços do S&P (Brasil)
  • Pedidos semanais de seguro desemprego (EUA)
  • Balança comercial (EUA)

Sexta-feira, 5

  • Payroll (EUA) 
  • Taxa de desemprego (EUA)
  • Salário médio por hora trabalhada (EUA)
  • Vendas do varejo (Zona do Euro)

Principais balanços da semana:

Terça-feira, 2

  • Intelbras (INTB3, pós-fechamento)
  • Carrefour (CRFB3, pós-fechamento)
  • RaiaDrogasil (RADL3, pós-fechamento)
  • Arezzo (ARRZ3, pós-fechamento)
  • Vulcabras (VULC3, pós-fechamento)
  • Iguatemi (IGTA3, pós-fechamento)

Quarta-feira, 3

  • Klabin (KLBN11, pré-abertura)
  • Gerdau (GGBR3, pré-abertura)
  • GPA (PCAR3, pós-fechamento)
  • Renner (LREN3, pós-fechamento)
  • CSN (CSNA3, pós-fechamento)
  • Taesa (TAEE1, pós-fechamento)
  • PetroRio (PRIO3 pós-fechamento)

Quinta-feira, 4

  • Embraer (EMBR3, pré-abertura)
  • Bradesco (BBDC4, pós-fechamento)
  • Eletrobras (ELET3, pós-fechamento)
  • Assaí (ASAI3, pós-fechamento)
  • Ambev (ABEV3), pré-abertura)
  • Petz (PETZ3, pós-fechamento)
  • Soma (SOMA3, pós-fechamento)
  • Via (VIIA3, pós-fechamento)
  • Fleury (FLRY3, pós-fechamento)
  • Rumo (RAIL3, pós-fechamento

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