Mercados

Caixa amplia capacidade de empréstimo em R$ 10 bilhões

Banco emitiu US$ 500 milhões em bônus classificados como de capital Nível 2 pelas regras de Basileia 3


	Agência da Caixa Econômica Federal
 (Tânia Rêgo/ABr)

Agência da Caixa Econômica Federal (Tânia Rêgo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 19h13.

Nova York - A Caixa Econômica Federal emitiu nesta quarta-feira 500 milhões de dólares em bônus classificados como de capital Nível 2 pelas regras de Basileia 3, operação que deve ampliar a capacidade de empréstimos do banco estatal em cerca de 10 bilhões de reais.

"Deve melhorar o nosso índice de Basileia em 0,25 ponto, aumentando nossa capacidade de empréstimos em 10 bilhões de reais", disse à Reuters o vice-presidente de Finanças da Caixa, por telefone, logo após a precificação do negócio.

Os papéis, vendidos pelo valor de face, com retorno ao investidor de 7,25 por cento, têm vencimento de 10 anos, podendo ser resgatados a partir de cinco anos. O rendimento ficou abaixo do teto originalmente oferecido de 7,5 por cento.

O cupom de 7,25 por cento será revisto após cinco anos para o rendimento corrente dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos de cinco anos mais o spread inicial, de 555,1 pontos básicos. Segundo o executivo, a demanda dos investidores atingiu 2 bilhões de dólares, com ordens partindo dos Estados Unidos, Ásia, Europa e América Latina.

Segundo operadores do mercado de dívida corporativa internacional, após a operação ter sido precificada, os papéis eram negociados no mercado secundário com desconto de cerca de 30 centavos sobre o valor de face.

Os coordenadores da operação são BB Securities, BTG Pactual, Bradesco BBI, Bank of America Merrill Lynch, Deutsche Bank e HSBC.

Acompanhe tudo sobre:BancosBônusCaixaEmpresasEmpréstimosFinançasSalários

Mais de Mercados

Ibovespa abre em queda e dólar sobe mais de 1% a R$ 5,80 com mercado aguardando pacote fiscal

Expectativa por pacote fiscal, Focus e dados do setor público: o que move o mercado

Volta de Trump pode afetar independência do Fed

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi