BTG (BPAC11): AES Brasil (AESB3) tem upside de 40% com diversificação
Empresa continua a executar plano estratégico para ampliar a participação de fontes de energia eólica e solar em seu portfólio
(Danil Shamkin/NurPhoto/Getty Images)
Publicado em 27 de dezembro de 2021, 12h16.
Última atualização em 27 de dezembro de 2021, 20h01.
A AES Brasil (AESB3) continua a executar seu plano de diversificação de receitas, ampliando as fontes de geração renovável em sua matriz energética. Um novo passo foi dado com o anúncio da formação de uma joint venture (JV) com a Unipar (UNIP6) para a construção de um projeto eólico de 91 MW no Complexo Cajuína, no Rio Grande do Norte.
Com cotação a 10,86 reais no último fechamento, na quinta-feira, dia 23, as ações da AES Brasil têm um upside de cerca de 40% para o preço-alvo em 12 meses de 15,00 reais, segundo relatório dos analistas João Pimentel e Gisele Gushiken, do BTG Pactual (BPAC11), após o comunicado do negócio na semana passada.
O capex (investimento) estimado é de 510 milhões de reais no projeto, no qual a AES Brasil tem 90% de participação.
"O novo projeto está em linha com a estratégia da companhia de diversificar seu portfólio além do risco hidrológico, com foco em renováveis", apontam os analistas no relatório.
Eles destacam os números atualizados que atestam essa transição, divulgados há duas semanas em seu encontro com investidores. O portfólio atual com 72% de geração por hidrelétricas, 20% eólica e 8% solar deve chegar a uma composição mais diversificada com 45%, 44% e 11%, respectivamente, quando todos os projetos forem entregues.
Atualmente, a AES Brasil tem projetos de energia eólica em construção ou desenvolvimento que somam 704 MW, além de 1,5 GW no pipeline, segundo o relatório do BTG Pactual.
O investimento estimado no período de 2021 a 2025 é de 3,9 bilhões de reais, com valores já atualizados com o novo projeto no Complexo Cajuína.
Em entrevista à EXAME Invest em junho, a CEO da AES Brasil, Clarissa Sadock, explicou o reposicionamento da companhia em um plano estratégico que tem sido executado desde 2015.
"Temos uma agenda de crescimento bastante robusta, até mesmo para nos beneficiarmos do momento do mercado. A partir de 2025 não haverá mais subsídios para projetos renováveis, pois as fontes evoluíram muito nos últimos anos e já são bastante competitivas. Os clientes estão se posicionando e mantendo contratos de longo prazo para segurar o benefício", disse a executiva na ocasião.
"Vamos ter uma participação mais importante da geração solar e eólica, porque é para onde os clientes estão migrando. Quem dita o crescimento são as empresas que compram nossa energia", afirmou.
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