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Remy Sharp
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Mario Leão, CEO do Santander Brasil, acredita que o País está no caminho certo – e a revisão da nota de crédito pela Fitch é um indicativo disso. Nesta manhã, a agência de classificação de risco elevou o rating do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. 

“O Brasil está fazendo a lição de casa. O barulho diminuiu e o ambiente macroeconômico melhorou, o que permite a revisão de rating e o Ibovespa a 120 mil pontos. As coisas começam a se alinhar”, disse o CEO em coletiva com jornalistas para comentar os resultados do banco no segundo trimestre.

A Fitch é a segunda agência de risco que muda a nota de crédito do Brasil este ano. Em junho, a S&P Global Ratings alterou a perspectiva de rating do País de estável para positiva.

Não estou surpreso com a boa vontade da Faria Lima com o governo, com o ministro Haddad se consolidando. Claro que o governo precisa continuar entregando [resultados], mas a direção me parece boa”, afirmou. 

Grande parte do pessimismo do mercado com a economia vem se dissipando nos últimos meses com o avanço da agenda econômica. Entre os motivos, estão a aprovação do arcabouço fiscal, o avanço da reforma tributária e o arrefecimento da inflação, que abre espaço para o início do ciclo de corte de juros.

A expectativa do mercado é de uma revisão na Selic já na próxima reunião, em agosto. A taxa está atualmente no patamar de 13,75% ao ano.

Diante desse cenário, Leão espera uma reação positiva na bolsa. Embora parte do movimento já esteja precificada, o CEO avalia que o corte efetivo da Selic deve favorecer uma tendência de ganhos. 

“O Brasil estava subalocado nas carteiras dos estrangeiros. E os investidores domésticos, que estavam muito pessimistas, estão voltando a comprar. Tudo isso somado é positivo para a bolsa”, defendeu. O Ibovespa subiu esta semana para cima do patamar de 120 mil pontos, alcançando sua maior pontuação em quase dois anos.

Santander no 2º trimestre

O Santander apresentou lucro líquido de R$ 2,309 bilhões no segundo trimestre, uma queda de 43,5% na comparação anual. Frente aos três primeiros meses do ano, o lucro subiu 7,9%.

Para a administração do banco, os números já começam a dar sinais de recuperação, especialmente na frente de inadimplência e provisões para devedores duvidosos (PDD)

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