Bovespa recua 1,99%, com pior nível desde 25 de agosto
Bolsa fechou abaixo dos 53 mil pontos motivada pela piora externa
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2011 às 18h12.
São Paulo - A torcida para que os fechamentos do mês e do trimestre melhorassem o comportamento do Ibovespa não se confirmou. O índice acompanhou a piora externa e recuou quase 2%, fechando pela primeira vez em setembro no nível de 52 mil pontos e encerrando o mês com o pior desempenho desde outubro de 2008.
O Ibovespa terminou o dia em queda de 1,99%, aos 52.324,42 pontos. Foi o pior nível desde 25 de agosto passado (52.953,30 pontos). Na mínima, a Bolsa registrou 51.897 pontos (-2,79%) e, na máxima, os 53.385 pontos (estabilidade).
Com o resultado de hoje, o Ibovespa encerrou a semana com baixa de 1,70%. As perdas em setembro alcançaram 7,38%, o pior resultado desde o tombo de 24,80% de outubro de 2008, no auge da crise, após a quebra do Lehman Brothers. No ano, a queda atinge 24,50%. Os investidores seguem com o horizonte nebuloso, sem uma solução para a crise grega tampouco para a situação da zona do euro. O Parlamento da Áustria deu hoje seu aval para mudanças na linha de estabilidade EFSF, mas os agentes já acham que a solução definitiva não está aí.
Os indicadores conhecidos nos Estados Unidos foram divergentes e não contribuíram para um pregão melhor. O tombo das ações da Kodak foi mais um ponto negativo. Rumores insinuavam que a empresa pode declarar default em breve, sendo que a companhia estaria contratando advogados especializados em reestruturação. Seus papéis chegaram a ter a negociação interrompida quatro vezes durante a sessão ao atingirem limite de queda.
O Dow Jones recuou 2,16%, aos 10.913,38 pontos. Caiu 6,03% no mês e 5,74% no ano. O S&P perdeu 2,50%, aos 1.131,42 pontos. No mês, caiu 7,18%, e no ano, de 10,04%. Nasdaq fechou com desvalorização de 2,63%, aos 2.415,40 pontos. No mês, teve baixa de 6,36%, e, no ano, de 8,95%. Tendo como pano de fundo a China, onde o índice HSBC de atividade industrial dos gerentes de compras ficou estável em 49,9 na leitura final de setembro (sinal de contração econômica), as commodities metálicas fecharam em queda. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro perdeu 3,58%, a US$ 79,20 o barril. Aqui, Petrobras ON fechou em baixa de 0,99% e a PN, de 1,55%. Vale ON caiu 2,43% e a PNA, 2,17%.
São Paulo - A torcida para que os fechamentos do mês e do trimestre melhorassem o comportamento do Ibovespa não se confirmou. O índice acompanhou a piora externa e recuou quase 2%, fechando pela primeira vez em setembro no nível de 52 mil pontos e encerrando o mês com o pior desempenho desde outubro de 2008.
O Ibovespa terminou o dia em queda de 1,99%, aos 52.324,42 pontos. Foi o pior nível desde 25 de agosto passado (52.953,30 pontos). Na mínima, a Bolsa registrou 51.897 pontos (-2,79%) e, na máxima, os 53.385 pontos (estabilidade).
Com o resultado de hoje, o Ibovespa encerrou a semana com baixa de 1,70%. As perdas em setembro alcançaram 7,38%, o pior resultado desde o tombo de 24,80% de outubro de 2008, no auge da crise, após a quebra do Lehman Brothers. No ano, a queda atinge 24,50%. Os investidores seguem com o horizonte nebuloso, sem uma solução para a crise grega tampouco para a situação da zona do euro. O Parlamento da Áustria deu hoje seu aval para mudanças na linha de estabilidade EFSF, mas os agentes já acham que a solução definitiva não está aí.
Os indicadores conhecidos nos Estados Unidos foram divergentes e não contribuíram para um pregão melhor. O tombo das ações da Kodak foi mais um ponto negativo. Rumores insinuavam que a empresa pode declarar default em breve, sendo que a companhia estaria contratando advogados especializados em reestruturação. Seus papéis chegaram a ter a negociação interrompida quatro vezes durante a sessão ao atingirem limite de queda.
O Dow Jones recuou 2,16%, aos 10.913,38 pontos. Caiu 6,03% no mês e 5,74% no ano. O S&P perdeu 2,50%, aos 1.131,42 pontos. No mês, caiu 7,18%, e no ano, de 10,04%. Nasdaq fechou com desvalorização de 2,63%, aos 2.415,40 pontos. No mês, teve baixa de 6,36%, e, no ano, de 8,95%. Tendo como pano de fundo a China, onde o índice HSBC de atividade industrial dos gerentes de compras ficou estável em 49,9 na leitura final de setembro (sinal de contração econômica), as commodities metálicas fecharam em queda. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro perdeu 3,58%, a US$ 79,20 o barril. Aqui, Petrobras ON fechou em baixa de 0,99% e a PN, de 1,55%. Vale ON caiu 2,43% e a PNA, 2,17%.