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Bovespa fecha estável sem efeito imediato de pacote

A Bovespa fechou em leve baixa devido a percepção de que o resultado do programa do governo para a área de infraestrutura ocorra apenas mais adiante

Bovespa: o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,01%, a 52.815 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 18h17.

São Paulo - A bolsa paulista fechou com o Ibovespa quase estável nesta terça-feira, com a alta das ações da Petrobras e de ações de educação sendo ofuscada pela queda no setor financeiro e avaliação sobre efeito apenas mais adiante do plano de logística lançado pelo governo federal.

O Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,01 por cento, a 52.815 pontos. O volume financeiro negociado na sessão somou 6,74 bilhões de reais.

Na máxima, o principal índice da Bovespa chegou a subir 0,91 por cento, seguindo a divulgação do Programa de Investimento em Logística (PIL), que soma investimentos de 198,4 bilhões de reais. O ânimo arrefeceu conforme os detalhes mostraram que maior parte dos aportes devem ocorrer apenas a partir de 2019.

A equipe do UBS disse que o anúncio do novo plano de logística é positivo, mas ressaltou que pode levar algum tempo para que os projetos se materializem, avaliando um impacto neutro para as empresas no curto prazo.

A corretora Brasil Plural acrescentou que os pontos mais relevantes para as concessionárias de transportes listadas na bolsa estavam relacionados a alterações nos contratos de concessão e renovações antecipadas, ainda em negociação.

DESTAQUES

=PETROBRAS encerrou com alta de mais de 3 por cento, em meio à expectativa da divulgação do plano de negócios da estatal aguardado para este mês, tendo como pano de fundo o avanço dos preços do petróleo no exterior. =ESTÁCIO saltou mais de 4 por cento e KROTON subiu 2,15 por cento, após o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciar na véspera que o governo fará nova edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2015. No caso de Estácio, operações no mercado de aluguel de ações reforçaram o avanço.

=COPEL avançou 2,09 por cento, após melhora na recomendação do papel por UBS e BTG Pactual para "compra", com o UBS avaliando, entre outros fatores, que a estatal paranaense de energia está protegida contra o cenário hidrológico difícil de 2016 e nos anos seguintes, enquanto o BTG também destacou o preço atrativo.

=CPFL ENERGIA caiu 2,09 por cento e ficou entre as maiores perdas do Ibovespa, embora com volume fraco, após o BTG Pactual colocar o papel na ponta vendida de seu portfólio para o setor elétrico, em substituição a Copel (retirada da lista após elevação do rating para "compra"). =RUMO ALL liderou as perdas do Ibovespa, terminando em queda de 6,47 por cento, após figurar entre os destaques de alta antes da divulgação de detalhes do plano de investimento em logística do governo federal. =ECORODOVIAS e CCR RODOVIAS também abandonaram os ganhos iniciais e terminaram com declínios de 3,46 e de 2,04 por cento, respectivamente, também reagindo ao plano de logística do governo.

=BB SEGURIDADE foi outro destaque de baixa, com queda de 3,09 por cento, com o Itaú BBA chamando atenção para números de abril da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que mostraram tendência mista em termos de crescimento dos prêmios e contribuições, conforme relatório a clientes.

=BRADESCO caiu 1,09 por cento. O mercado segue especulando sobre a possibilidade de o banco adquirir a unidade brasileira do HSBC. O HSBC confirmou nesta terça que planeja vender os negócios no Brasil, acrescentando que manterá alguma presença no mercado brasileiro para atender clientes corporativos.

Texto atualizado às 18h17

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São Paulo - A bolsa paulista fechou com o Ibovespa quase estável nesta terça-feira, com a alta das ações da Petrobras e de ações de educação sendo ofuscada pela queda no setor financeiro e avaliação sobre efeito apenas mais adiante do plano de logística lançado pelo governo federal.

O Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,01 por cento, a 52.815 pontos. O volume financeiro negociado na sessão somou 6,74 bilhões de reais.

Na máxima, o principal índice da Bovespa chegou a subir 0,91 por cento, seguindo a divulgação do Programa de Investimento em Logística (PIL), que soma investimentos de 198,4 bilhões de reais. O ânimo arrefeceu conforme os detalhes mostraram que maior parte dos aportes devem ocorrer apenas a partir de 2019.

A equipe do UBS disse que o anúncio do novo plano de logística é positivo, mas ressaltou que pode levar algum tempo para que os projetos se materializem, avaliando um impacto neutro para as empresas no curto prazo.

A corretora Brasil Plural acrescentou que os pontos mais relevantes para as concessionárias de transportes listadas na bolsa estavam relacionados a alterações nos contratos de concessão e renovações antecipadas, ainda em negociação.

DESTAQUES

=PETROBRAS encerrou com alta de mais de 3 por cento, em meio à expectativa da divulgação do plano de negócios da estatal aguardado para este mês, tendo como pano de fundo o avanço dos preços do petróleo no exterior. =ESTÁCIO saltou mais de 4 por cento e KROTON subiu 2,15 por cento, após o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciar na véspera que o governo fará nova edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2015. No caso de Estácio, operações no mercado de aluguel de ações reforçaram o avanço.

=COPEL avançou 2,09 por cento, após melhora na recomendação do papel por UBS e BTG Pactual para "compra", com o UBS avaliando, entre outros fatores, que a estatal paranaense de energia está protegida contra o cenário hidrológico difícil de 2016 e nos anos seguintes, enquanto o BTG também destacou o preço atrativo.

=CPFL ENERGIA caiu 2,09 por cento e ficou entre as maiores perdas do Ibovespa, embora com volume fraco, após o BTG Pactual colocar o papel na ponta vendida de seu portfólio para o setor elétrico, em substituição a Copel (retirada da lista após elevação do rating para "compra"). =RUMO ALL liderou as perdas do Ibovespa, terminando em queda de 6,47 por cento, após figurar entre os destaques de alta antes da divulgação de detalhes do plano de investimento em logística do governo federal. =ECORODOVIAS e CCR RODOVIAS também abandonaram os ganhos iniciais e terminaram com declínios de 3,46 e de 2,04 por cento, respectivamente, também reagindo ao plano de logística do governo.

=BB SEGURIDADE foi outro destaque de baixa, com queda de 3,09 por cento, com o Itaú BBA chamando atenção para números de abril da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que mostraram tendência mista em termos de crescimento dos prêmios e contribuições, conforme relatório a clientes.

=BRADESCO caiu 1,09 por cento. O mercado segue especulando sobre a possibilidade de o banco adquirir a unidade brasileira do HSBC. O HSBC confirmou nesta terça que planeja vender os negócios no Brasil, acrescentando que manterá alguma presença no mercado brasileiro para atender clientes corporativos.

Texto atualizado às 18h17
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