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Bovespa abre em queda, mas exterior deve definir direção

Novamente à espera de declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke, que depõe na Câmara dos EUA, os investidores trocam o otimismo comedido da véspera pela cautela

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 10h40.

São Paulo - Se na terça-feira a Bovespa não encontrou forças para permanecer acima dos 54 mil pontos, nesta quarta-feira o sinal negativo vindo do exterior torna essa tarefa ainda mais árdua. Novamente à espera de declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que depõe desta vez na Câmara dos EUA, os investidores trocam o otimismo comedido da véspera pela cautela nesta manhã. Em dia de agenda econômica doméstica fraca, os negócios locais devem seguir à risca o comportamento dos mercados internacionais. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,43%, aos 53.675,36 pontos, na pontuação mínima.

"Não tem notícia nem viés para o dia", resumiu um operador da mesa de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado. Para ele, a Bolsa segue fraca em meio a um cenário macroeconômico desafiador, o que dificulta a previsão para o desempenho diário dos negócios e mantém em voga a volatilidade. "Na dúvida, o mercado tende a seguir lá fora", acrescentou.

No horário acima, o futuro do S&P 500 caía 0,35%, com os investidores digerindo a safra de balanços corporativos e à espera do novo pronunciamento de Bernanke, a partir das 11 horas. O discurso de seis páginas proferido ontem deve se repetir hoje e a novidade pode ficar com a sessão de perguntas e respostas.

Além do novo depoimento, o Fed também entra em cena para divulgar, às 15 horas, o Livro Bege, sumário sobre as condições econômicas que servirão de base para as decisões de política monetária a serem tomadas na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), e que pode reforçar as apostas de novas medidas de estímulo, talvez a partir de setembro.

Mais cedo, os EUA informaram que a construção de moradias atingiu em junho o nível mais alto desde outubro de 2008, ao subir 6,9%, acima da previsão de +5,2%. Já as permissões para novas construções caíram mais que o esperado, em -3,7% no mês passado, de -0,8% esperados.

Aqui no Brasil, a temporada de balanços está apenas aquecendo e prevê somente a divulgação do resultado financeiro da Redecard, após o fechamento do mercado. Ao mesmo tempo, algumas companhias começam a divulgar prévias. Também depois do fim do pregão desta quarta-feira a Vale divulga seu relatório de produção referente ao período entre abril e junho e a MRV informa seus dados prévios de venda, lançamentos e geração de caixa.

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São Paulo - Se na terça-feira a Bovespa não encontrou forças para permanecer acima dos 54 mil pontos, nesta quarta-feira o sinal negativo vindo do exterior torna essa tarefa ainda mais árdua. Novamente à espera de declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que depõe desta vez na Câmara dos EUA, os investidores trocam o otimismo comedido da véspera pela cautela nesta manhã. Em dia de agenda econômica doméstica fraca, os negócios locais devem seguir à risca o comportamento dos mercados internacionais. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,43%, aos 53.675,36 pontos, na pontuação mínima.

"Não tem notícia nem viés para o dia", resumiu um operador da mesa de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado. Para ele, a Bolsa segue fraca em meio a um cenário macroeconômico desafiador, o que dificulta a previsão para o desempenho diário dos negócios e mantém em voga a volatilidade. "Na dúvida, o mercado tende a seguir lá fora", acrescentou.

No horário acima, o futuro do S&P 500 caía 0,35%, com os investidores digerindo a safra de balanços corporativos e à espera do novo pronunciamento de Bernanke, a partir das 11 horas. O discurso de seis páginas proferido ontem deve se repetir hoje e a novidade pode ficar com a sessão de perguntas e respostas.

Além do novo depoimento, o Fed também entra em cena para divulgar, às 15 horas, o Livro Bege, sumário sobre as condições econômicas que servirão de base para as decisões de política monetária a serem tomadas na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), e que pode reforçar as apostas de novas medidas de estímulo, talvez a partir de setembro.

Mais cedo, os EUA informaram que a construção de moradias atingiu em junho o nível mais alto desde outubro de 2008, ao subir 6,9%, acima da previsão de +5,2%. Já as permissões para novas construções caíram mais que o esperado, em -3,7% no mês passado, de -0,8% esperados.

Aqui no Brasil, a temporada de balanços está apenas aquecendo e prevê somente a divulgação do resultado financeiro da Redecard, após o fechamento do mercado. Ao mesmo tempo, algumas companhias começam a divulgar prévias. Também depois do fim do pregão desta quarta-feira a Vale divulga seu relatório de produção referente ao período entre abril e junho e a MRV informa seus dados prévios de venda, lançamentos e geração de caixa.

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